Angola reduz emissão de carbono com adjudicação de contratos de projecto no bloco 15/06

A adjudicação dos principais contratos do Projecto de Desenvolvimento Integrado West Hub Agogo, no Bloco 15/06 em Angola, estimado em 7,8 mil milhões de dólares, vai contribuir para a redução da emissão de carbono e qualidade de serviços, segundo o ministro angolano dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo. O governante que falava na…
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O projecto é composto por 36 novos poços e um FPSO convertido com capacidade para produção de 120 mil barris por dia, que compreenderá, entre outros, cerca de 100 km de oleodutos rígidos.
Economia Negócios

A adjudicação dos principais contratos do Projecto de Desenvolvimento Integrado West Hub Agogo, no Bloco 15/06 em Angola, estimado em 7,8 mil milhões de dólares, vai contribuir para a redução da emissão de carbono e qualidade de serviços, segundo o ministro angolano dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo.

O governante que falava na abertura do acto formal de adjudicação de contratos de projecto no bloco 15/06, considerou que a empreitada absorverá “um número considerável” de mão-de-obra local, “uma vez que os referidos contratos demonstram que a indústria continua activa e que os parceiros mantêm o seu posicionamento em permanecer no país”.

De acordo com o Diamantino Azevedo, isso implica que as indústrias dos hidrocarbonetos vão continuar a apoiar o desenvolvimento de Angola e a contribuir para a melhoria da qualidade de vida das populações.

Para o director-executivo da Azule Energy, Adriano Mongini, a assinatura destes contratos marca o início de uma nova onda de investimentos na zona de águas profundas em Angola e acrescentará um valor significativo à indústria de petróleo e gás do país.

“Este projecto vai também representar uma contribuição importante para o aumento da produção de petróleo no país. O apoio do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás e da Concessionária Nacional, ANPG, tem sido essencial para a finalização deste projecto de desenvolvimento integrado”, acrescentou Mongini.

Com base nas informações apuradas pela FORBES ÁFRICA LUSÓFONA, os contratos foram assinados pela Azule Energy, através da sua subsidiária ENI SPA (ENI) e parceiros no Bloco 15/06, e adjudicados às empresas Yinson, para o fornecimento do FPSO e de serviços de operação de campo e manutenção; Baker Hughes, para o fornecimento de Sistema de Produção Submarina e Serviços de Peças Sobressalentes; Aker Solutions, para o fornecimento de Sistema de Umbilicais; Saipem, para o fornecimento de oleodutos rígidos, transporte e instalação de estruturas submarinas; Subsea 7, para o transporte e instalação de risers, oleodutos e estruturas submarinas, bem como a TechnipFMC, para o fornecimento de risers e oleodutos.

O projecto é composto por 36 novos poços (21 de produção e 15 de injecção), um FPSO convertido com capacidade para produção de 120 mil barris por dia e compreenderá a aproximadamente 100 km de oleodutos rígidos, 100 km de oleodutos flexíveis e 100 km de umbilicais.

*Luzia dos Santos

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