Angola regista crescimento do PIB de 4,1% em 2024

O Produto Interno Bruto (PIB) de Angola registou um crescimento de 4,1% no segundo trimestre de 2024, em comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com informações do Instituto Nacional de Estatística (INE) angolano. No entanto, em relação ao primeiro trimestre deste ano, que apresentou uma taxa de crescimento de 4,6%, o…
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O PIB de Angola cresceu 4,1% no segundo trimestre de 2024 em relação ao ano anterior, totalizando 18,7 biliões de kwanzas, embora tenha desacelerado face ao trimestre anterior.
Economia

O Produto Interno Bruto (PIB) de Angola registou um crescimento de 4,1% no segundo trimestre de 2024, em comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com informações do Instituto Nacional de Estatística (INE) angolano. No entanto, em relação ao primeiro trimestre deste ano, que apresentou uma taxa de crescimento de 4,6%, o PIB teve uma desaceleração.

Na sua Folha Rápida de Informação (FIR), o INE indicou que o PIB totalizou 18,7 biliões de kwanzas (cerca de 17,9 mil milhões de euros) no segundo trimestre. O relatório detalha que os setores que contribuíram negativamente para a variação do PIB entre o primeiro e o segundo trimestres foram a construção, o comércio, o transporte e armazenagem, correios e telecomunicações, serviços imobiliários e aluguer, e outros serviços.

Em termos de crescimento acumulado ao longo do ano, o PIB angolano apresentou um aumento de 4,1% em relação ao mesmo período de 2023, impulsionado principalmente por atividades como a agropecuária (4,0%), a extração e refinação de petróleo (4,6%), eletricidade e água (8,7%), comércio (4,9%), transportes e armazenagem (15,0%), e a extração de diamantes e minerais metálicos (33,3%).

Setores mais relevantes para o PIB

Os sectores que mais contribuíram para o desempenho do PIB no segundo trimestre de 2024 foram a extração e refinação do petróleo e gás natural, com 31,8%, seguida do comércio, com 18,3%, e da agropecuária e silvicultura, com 12,7%. Outros serviços representaram 11,8%, produtos da indústria transformadora 7,7% e a pesca 5,3%.

O relatório do INE destaca a importância de monitorizar as variações entre trimestres, salientando que, apesar do crescimento anual, a contribuição negativa de alguns sectores deve ser considerada nas análises económicas futuras.

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