Angolano Mário Rui Silva e África Negra actuam na Casa das Artes em Coimbra

Iniciou neste Sábado, 02 de Julho, a temporada de concertos no jardim da Casa das Artes Bissaya Barreto, em Coimbra, Portugal. O arranque do concerto vai ser brindado pelo músicos angolano Mário Rui e o grupo são-tomenses África Negra, nomes bastantes conhecidos no musical da lusofonia e não só. A temporada de concertos, uma prática…
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A temporada de concertos é uma prática já comum da Casa das Artes no verão. Os bilhetes de acesso têm um custo de 10 euros, por cada concerto.
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Iniciou neste Sábado, 02 de Julho, a temporada de concertos no jardim da Casa das Artes Bissaya Barreto, em Coimbra, Portugal. O arranque do concerto vai ser brindado pelo músicos angolano Mário Rui e o grupo são-tomenses África Negra, nomes bastantes conhecidos no musical da lusofonia e não só.

A temporada de concertos, uma prática já comum da Casa das Artes no verão, começa com o grupo África Negra, “que promete um intenso fundão, um baile à moda são-tomense com mistura única de influências musicais africanas, do puxa ao rumba, do kuassa kuassa ao soukus”, afirmou a organização, em nota de imprensa citada pela Lusa.

A 10 de Julho, aquele espaço recebe o quarteto composto por William Parker, Hamid Drake, Luís Vicente e John Dikeman, grupo que editou o álbum “Goes without saying, but it’s got to be said”, num concerto apoiado pelo Jazz ao Centro.

“William Parker, contrabaixista, com um percurso reconhecido no jazz experimental, improvisa frequentemente ao lado de Hamid Drake, baterista e percussionista, fusionista/estudioso dos ritmos caribenhos, africanos e orientais”, salientou a Casa das Artes Bissaya Barreto.

A 06 de Agosto, será a vez do jardim acolher um concerto de Mário Rui Silva, músico angolano com um profundo conhecimento da guitarra, cujas principais obras lançadas nos anos 1980 foram alvo de uma compilação em 2021 pela londrina Time Capsule.

“No seu som, encontram-se traços atlânticos, ritmos transportados pelos escravos africanos que se afirmam coletivamente como marca de orgulho e independência”, afirma a organização.

Citado na nota de imprensa, o programador cultural da Fundação Bissaya Barreto, Alexandre Lemos, realça que o ciclo de concertos no jardim da Casa das Artes deste ano “é um reencontro com o mundo”.

Os bilhetes de acesso ao Jardim da Casa das Artes, com uma capacidade para 250 pessoas, têm um custo de dez euros, por concerto.

Com Lusa

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