Angonabeiro prevê aumentar em 15% o volume de negócios em Angola este ano

A Angonabeiro prevê aumentar em 15% o volume de negócios em Angola este ano, consolidando o país como um dos pilares da facturação global, responsável por cerca de 30% do total, segundo o presidente executivo do grupo. “Angola vale 30% daquilo que são os mercados internacionais", sublinhou Rui Miguel Nabeiro, neto do fundador do grupo…
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“Angola vale 30% daquilo que são os mercados internacionais", sublinhou Rui Miguel Nabeiro, neto do fundador do grupo do café, Rui Nabeiro, durante o lançamento do livro “O Legado do Meu Avô”, em Luanda.
Economia

A Angonabeiro prevê aumentar em 15% o volume de negócios em Angola este ano, consolidando o país como um dos pilares da facturação global, responsável por cerca de 30% do total, segundo o presidente executivo do grupo.

“Angola vale 30% daquilo que são os mercados internacionais”, sublinhou Rui Miguel Nabeiro, neto do fundador do grupo do café, Rui Nabeiro, durante o lançamento do livro “O Legado do Meu Avô”, em Luanda.

O gestor lembrou que a única fábrica que o grupo tem fora de Campo Maior é em Luanda. Inaugurada em 2001, esta unidade produz cerca de 400 toneladas de café torrado da marca Ginga e três milhões de cápsulas por ano.

A Angonabeiro exporta ainda cerca de mil toneladas de café verde para Portugal, segundo dados da empresa.

Rui Miguel Nabeiro destacou ainda que a Angonabeiro “tem um portefólio de produtos muito relevante” e atua “como parceiro dos clientes, quer no segmento da restauração, quer no retalho”, empregando atualmente mais de 180 trabalhadores em Angola.

Sobre a relação histórica do grupo com o país, o responsável lembrou a forte ligação afectiva de Rui Nabeiro a Angola, que visitou logo em 1975. “A relação que o meu avô tinha com Angola era uma relação muito próxima, muito afectiva, muito do coração, porque ele dizia que via tudo o que a Delta era em Angola”, recordou.

O actual líder do grupo Nabeiro descreve a obra sobre o legado de Rui Nabeiro como um livro de gestão sobre os métodos e a forma como o avô “olhava para o mundo da gestão”.

“É um motivo de orgulho e de reconhecimento muito grande poder estar aqui a lançá-lo”, disse, citado pela Lusa.

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