ARC apresenta estudo que prevê melhorar e facilitar a produção agrícola em Angola

A Autoridade Reguladora da Concorrência (ARC) de Angola apresentou esta semana, em Luanda, um estudo que prevê melhorar e facilitar a produção agrícola através da ligação entre quem produz e quem consome. Em entrevista aos jornalistas, no final da apresentação do estudo sobre Padrões de Fluxos Comercial e Cadeia de Valores no sector Agrícola e…
ebenhack/AP
“Se Angola aposta na produção interna de fertilizante, tem um grande mercado a nível regional e africano, para então captar esta mesma produção de fertilizantes e também de sementes”, diz o chefe de departamento de estudos e acompanhamento de mercado da Autoridade Reguladora da Concorrência, Guy Kialanda.
Economia

A Autoridade Reguladora da Concorrência (ARC) de Angola apresentou esta semana, em Luanda, um estudo que prevê melhorar e facilitar a produção agrícola através da ligação entre quem produz e quem consome.

Em entrevista aos jornalistas, no final da apresentação do estudo sobre Padrões de Fluxos Comercial e Cadeia de Valores no sector Agrícola e do Agro-processamento, o chefe de departamento de estudos e acompanhamento de mercado da ARC, Guy Kialanda, disse que “se o mercado funcionar de forma efectiva, claramente, iremos substituir as importações pelos produtos nacionais”.

Guy Kialanda não avançou os outros factores que também podem facilitar a produção, mas assegurou que estão muito bem detalhadas e explicadas no relatório de estudo da concorrência.

Entretanto, referiu que as recomendações que a Autoridade Reguladora da Concorrência faz neste estudo podem ser favoráveis para o fluxo da cadeia logística funcionar a nível do continente e do país, considerando que a melhoria das infra-estruturas e a facilitação do acesso ao crédito, quer interna ou externa.

“As preocupações apontadas por alguns produtores quer familiar como empresariais são as dificuldades do acesso ao crédito que ainda predomina e também a precariedade das infra-estruturas para facilitar o escoamento dos produtos dos grandes centros de produção para os grandes centros de consumo e, por outro, existem preocupações que não são só de Angola, mas também dos outros países que participaram do referido estudo relativamente ao nível de empregabilidade neste mesmo sector”, argumentou.

Kialanda acrescentou ainda que África emprega quase 50% da sua força de trabalho no sector primário, que é a agricultura, produção animal, pesca e actividades conexas.

Por outro lado, salientou que os países africanos compram mais fertilizantes e insumos agrícolas fora de África e que internamente a procura é muito alta.

“Logo, se Angola aposta na produção interna de fertilizante, tem um grande mercado a nível regional e africano, para então captar esta mesma produção de fertilizantes e também de sementes”, perspectivou.

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