Artistas angolanos na lista Africa Top 30 da Johnnie Walker

Os artistas plásticos angolanos, Kim Praise e Resem Verkron, estão entre os galardoados na Keep Walking: Africa Top 30 List 2023, que inclui um grupo seleccionado de criativos e visionários africanos da nova geração que estão a impulsionar "corajosamente" a cultura, através da música, cinema, meios de comunicação, moda e arte. Para além de Angola,…
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Além de Angola, lista inclui ainda artistas e criativos de países como Moçambique, Benim, Costa do Marfim, Camarões, República Democrática do Congo, Etiópia, Gana, Quénia, Nigéria e África do Sul.
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Os artistas plásticos angolanos, Kim Praise e Resem Verkron, estão entre os galardoados na Keep Walking: Africa Top 30 List 2023, que inclui um grupo seleccionado de criativos e visionários africanos da nova geração que estão a impulsionar “corajosamente” a cultura, através da música, cinema, meios de comunicação, moda e arte.

Para além de Angola, a extensa lista inclui ainda artistas e criativos de Moçambique, Benim, Costa do Marfim, Camarões, República Democrática do Congo, Etiópia, Gana, Quénia, Nigéria, África do Sul, Sudão do Sul, Tanzânia e Zâmbia, que a organização considera terem dado um impulso para moldar e fazer avançar a cultura africana. 

Esta iniciativa da Johnnie Walker e do canal TRACE, de acordo com um comunicado a que a FORBES ÁFRICA LUSÓFONA teve acesso, surge após meses de “pesquisa rigorosa” com os principais gestores de talentos e líderes da indústria em todo o continente para identificar uma lista definitiva de transformadores culturais pan-africanos. 

Incluído na lista, Kim Praise, de nome oficial Joaquim Chongolola Catito, é considerado um “talentoso” fotógrafo e cineasta autodidacta, nascido em Benguela. Artisticamente, Praise analisa a inocência da juventude angolana, no contexto das suas difíceis circunstâncias socioeconómicas, bem como as mulheres angolanas, a que chama “os pilares da nossa nação”, juntamente com fotografias que captam a beleza natural de Angola.

Já Resem Verkron, também galardoado na categoria de arte, é uma união de quatro artistas multidisciplinares baseados em Luanda que exploram o pensamento afro-surrealista e afro-futurista, através de arte de impacto como o graffiti, o neo-muralismo, a fotografia, o vídeo e a instalação, de acordo com o comunicado. 

Valentine Gaudin-Muteba, directora-Geral do canal Trace Southern and Lusophone Africa, citada no documento, afirma estarem “muito entusiasmados” por poder celebrar e reconhecer novamente os transformadores culturais da África com a Johnnie Walker. “Todos eles são inspiradores e prova da forma extraordinária como a cultura do continente está a evoluir, gerando atenção internacional e sendo uma força a ter em conta”, disse.

Para a gerente de marketing da Johnnie Walker, Adrian De Wet, embora tenham descoberto criadores de muitas regiões diferentes e de diferentes percursos criativos, todos têm uma coisa em comum.

“Todos eles seguem corajosamente o ritmo do seu próprio tambor. São verdadeiros indivíduos que acreditam na mudança colectiva da cultura africana. Juntamente com a Trace, a Johnnie Walker tem orgulho de poder contribuir apresentando esse reconhecimento”, realçou Adrian.

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