“As mulheres são as nossas maiores empreendedoras” – fundador do grupo Media Nove

“As mulheres são as nossas maiores empreendedoras, quer do ponto de vista social quer do ponto de vista empresarial”, considerou esta Quarta-feira, 20, em Luanda, o fundador do grupo Media Nove, N'Gunu Tiny. Ao discursar na abertura do Forbes África Lusófona Annual Summit 2024, evento que reúne líderes visionárias da indústria da energia para discutir…
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Na abertura do Forbes África Lusófona Annual Summit 2024, N'Gunu Tiny sublinhou que em comparação com os homens, as mulheres ganham muito menos, quer no sector formal, quer ainda no sector informal.
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“As mulheres são as nossas maiores empreendedoras, quer do ponto de vista social quer do ponto de vista empresarial”, considerou esta Quarta-feira, 20, em Luanda, o fundador do grupo Media Nove, N’Gunu Tiny.

Ao discursar na abertura do Forbes África Lusófona Annual Summit 2024, evento que reúne líderes visionárias da indústria da energia para discutir como a diversidade e a inclusão são forças motrizes para a inovação e o sucesso, N’Gunu Tiny sublinhou que em comparação com os homens, as mulheres ganham muito menos, quer no sector formal, quer ainda no sector informal.

“Angola tem criados mecanismos que permitirem fomentar o Empreendedorismo feminino, nomeadamente o Acelera Angola e o Fundo de Garantia de Crédito”, ressaltou.

Detalhou ainda que a liderança no feminino nos dias de hoje significa empreender, impactar e transformar, acrescentando que a paridade de género é um imperativo moral de qualquer sociedade justa, e que esta afirma-se através de uma liderança inclusiva, impactante e, consequentemente, mais sustentável.

“A liderança de impacto é cada vez mais importante na transformação das empresas e isso requer o engajamento dos CEOs, na adoção de um governance que garanta dinamismo, inovação e atracção de talentos, como a adequação das organizações as normas de ESG”, defendeu.

De acordo com o Fundador do grupo Media Nove, “sobre o tema da energia temos de ser coerentes e realistas”.

“Temos de ser por princípios, mas também temos de ser gradualistas na sua implementação. E temos de ter a consciência de que as diversas economias não estão no mesmo estágio de desenvolvimento; há que ter em conta a especificidade de cada uma: scan globally, reinvent locally” apelou.

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