As novas formas de mobilidade

Pode parecer excessivo quando alguém partilha através de uma aplicação a piza que lhe sobrou da refeição, mas sabendo-se que há uma noção de sustentabilidade por detrás do conceito de partilha, a estranheza talvez se amenize. Quando a expressão "economia da partilha" avançou para um conceito mercantilista, a sua génese foi alterada, mas para as…
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Hoje, através de uma simples aplicação, é possível partilhar a casa, o sofá e até uma piza com um estranho. E para se deslocar, as ofertas são inúmeras, das trotinetas aos carros eléctricos.
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Pode parecer excessivo quando alguém partilha através de uma aplicação a piza que lhe sobrou da refeição, mas sabendo-se que há uma noção de sustentabilidade por detrás do conceito de partilha, a estranheza talvez se amenize.

Quando a expressão “economia da partilha” avançou para um conceito mercantilista, a sua génese foi alterada, mas para as empresas mantém-se o ganho reputacional, explica à FORBES Joana Carvalho, professora convidada da Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa, e que está a desenvolver uma tese de doutoramento nesta matéria.

Na capital portuguesa, onde fomos conhecer in loco uma das vertentes da partilha, a referente à mobilidade, a Mobiag, start-up que se dedicou ao desenvolvimento de software para gestão das plataformas de partilha de veículos, é exemplo do potencial de receitas até para uma pequena empresa. Maiores, a Drivenow e a Car2Go, criadas pela BMW e Daimler, e desde há algumas semanas unidas, na fusão que deu origem à Sharenow. Não só os meios de transporte, mas também os modelos de negócio são diversos, como desvenda a FORBES na edição de Junho.

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