Ataques cibernéticos em Angola crescem 21%

Angola registou um aumento de 21%, nos ataques cibernéticos no segundo trimestre em comparação com 2021, segundo dados da Check Point Research publicados nesta Quinta-feira (28). Omer Dembinsky, data group manager da Check Point Software TechnologiesOs, revelou que os ataques de Ransomware não estão a mostrar sinais de abrandamento, e o aumento das tensões geopolíticas…
ebenhack/AP
O relatório indica ainda que no continente africano a média semanal de organizações afectadas é 1 em 21 - um aumento de 21% ano-a-ano.
Tecnologia

Angola registou um aumento de 21%, nos ataques cibernéticos no segundo trimestre em comparação com 2021, segundo dados da Check Point Research publicados nesta Quinta-feira (28).

Omer Dembinsky, data group manager da Check Point Software TechnologiesOs, revelou que os ataques de Ransomware não estão a mostrar sinais de abrandamento, e o aumento das tensões geopolíticas e a generalização do trabalho e do ensino à distância levaram a um aumento de 59% ano-a-ano dos ataques a nível global de Ransomware.

“As três principais indústrias mais visadas são a administração pública, o sector militar, educação, investigação e Saúde”, lê-se no relatório.

O relatório indica ainda que no continente africano a média semanal de organizações afectadas é 1 em 21 – um aumento de 21% ano-a-ano (1 em 25 organizações no segundo trimestre de 2021).

Já na Europa a média semanal de organizações afetacdas é 1 em 66 – um aumento de 1% ano-a-ano (1 em 65 organizações no segundo trimestre de 2021)

Na América do Norte a média semanal de organizações afectadas é 1 em 108 – um pequeno aumento de 1% ano-a-ano (1 em 109 organizações no segundo trimestre de 2021).

Austrália e Nova Zelândia a média semanal de organizações afectadas é 1 em 113 – um aumento de 18% ano-a-ano (1 em 133 organizações no segundo trimestre de 2021).

 Enquanto isso a América Latina registou o maior aumento de ataques, detectando 1 em 23 organizações afectadas semanalmente, um aumento de 43% ano-a-ano, em comparação com 1 em 33 no segundo trimestre de 2021, seguida pela região da Ásia que registou um aumento de 33% ano-a-ano, atingindo 1 em 17 organizações afectadas semanalmente.

Segundo os recentes dados os sectores retalhista e grossista registaram o maior pico de ataques, com um aumento alarmante de 182%, em comparação com o mesmo período do ano passado, seguido pelo sector dos Distribuidores, que registou um aumento de 143%, e depois, a Administração Pública e Sector Militar, que registou um aumento espantoso de 135%, atingindo uma proporção de 1 em 24 organizações afetadas por ransomware semanalmente.

O sector da Educação/Investigação tornou-se a indústria mais atacada a nível mundial, absorvendo uma média de mais de 2,3mil ataques por organização todas as semanas, um aumento de 53% em comparação com o segundo trimestre de 2021”.

A Saúde teve registo de um aumento de 60% nos ataques cibernéticos em comparação com o segundo trimestre de 2021, atingindo 1342 ataques por organização todas as semanas. 

 Por outro lado, os dados revelam que a vontade das organizações de satisfazer as exigências de resgate dos atacantes, a fim de proteger os seus dados provou que o negócio do ransomware é altamente lucrativo.

“Daí os hackers continuarem a investir recursos em ir atrás de organizações de saúde. Recomendamos vivamente às organizações em todo o lado que tomem nota das nossas dicas de prevenção contra ransomware, tais como backup de dados, manter os sistemas actualizados e formar os funcionários sobre sensibilização”, disse Omer Dembinsky.

Mais Artigos