Azule Energy vai vender para a congénere Frenta participações em blocos não operados

A empresa de exploração e produção de petróleo em Angola, Azule Energy, vai vender parte das suas participações nos blocos não operados em águas rasas para a congénere Frenta por 48,5 milhões de dólares, no âmbito estratégico da instituição em activos essenciais em Angola. Em declarações à imprensa, na última Quinta-feira, na 38ª edição da…
ebenhack/AP
Em declarações à imprensa, recentemente, o chefe executive officer, da Azule Energy, Adriano Mongini, referiu tratar-se dos blocos 3/05 e 3/05A em águas rasas, situados na Bacia do Baixo Congo.
Economia

A empresa de exploração e produção de petróleo em Angola, Azule Energy, vai vender parte das suas participações nos blocos não operados em águas rasas para a congénere Frenta por 48,5 milhões de dólares, no âmbito estratégico da instituição em activos essenciais em Angola.

Em declarações à imprensa, na última Quinta-feira, na 38ª edição da Feira Internacional de Luanda (FILDA), o chefe executive officer, da Azule Energy, Adriano Mongini, referiu tratar-se dos blocos 3/05 e 3/05A em águas rasas, situados na Bacia do Baixo Congo, considerados como pequena participação o que não é crítico para a instituição.

“Continuamos a valorizar muito as nossas participações nos blocos não operados, foi uma oportunidade singular de fazer a alienação de uma parte pequena que tínhamos num bloco não operado, para melhor focarmos, como já referido anteriormente, nas nossas operações e nos blocos grandes onde somos parceiros”, disse sublinhando que “faz parte de uma estratégia da instituição”.

De acordo com uma nota de imprensa enviada à FORBES ÁFRICA LUSÓFONA, a referida venda resulta de uma assinatura de um acordo anunciado pela Azule Energy, em que a transação dos 48,5 milhões de dólares, inclui um pagamento contingente diferido de até 36 milhões de dólares.

“A conclusão da transação, que se espera concluir até o final do ano de 2023, está sujeita ainda a questões legais e aprovações das autoridades angolanas”, refere a nota.

A Azule Energy, disse o CEO, continua comprometida com a sua visão de crescimento e desenvolvimento sustentável a longo prazo no sector energético de Angola. À medida que a empresa concluir esta alienação, ela vai continuar empenhada na busca de oportunidades que estejam alinhadas com os seus objectivos estratégicos, ao mesmo tempo em que contribui para o progresso social e económico de Angola.

Adriano Mongini, precisou ainda que nos próximos três anos a Azule Energy vai investir cerca de dois biliões de dólares por ano em projectos energéticos.

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