BAD investe 290 milhões de USD na agricultura no leste de Angola

O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) vai investir 200 milhões de dólares no sector agrícola no leste do país e 90, no âmbito do Projecto Crescer. A informação foi avançada nesta Quinta-feira, pelo vice-presidente daquela instituição, Solomon Quaynor. “Pretendemos investir 200 milhões no sector agrícola no leste de Angola. Ao longo destes dias, discutimos a…
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Vice-presidente do Banco Africano de Desenvolvimento, Solomon Quaynor, garante que a instituição vai continuar a trabalhar com os governos de Angola, da República Democrática do Congo, da Zâmbia, Tanzânia e Itália, reiterando a continuidade na implementação deste projecto.
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O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) vai investir 200 milhões de dólares no sector agrícola no leste do país e 90, no âmbito do Projecto Crescer.

A informação foi avançada nesta Quinta-feira, pelo vice-presidente daquela instituição, Solomon Quaynor.

“Pretendemos investir 200 milhões no sector agrícola no leste de Angola. Ao longo destes dias, discutimos a possibilidade de o Governo apoiar com três gigawatts de energia eléctrica, o que poderá gerar um aproveitamento máximo desse investimento, beneficiando a região Austral por meio da expansão das linhas de transporte”, afirmou Quaynor, citado numa nota do Ministério do Planeamento de Angola a que a FORBES ÁFRICA LUSÓFONA teve acesso.

Solomon Quaynor disse igualmente que o BAD vai continuar a trabalhar com os governos de Angola, da República Democrática do Congo, da Zâmbia, Tanzânia e Itália, reiterando a continuidade na implementação deste projecto.

Em 2019, o banco colaborou com o Governo no desenvolvimento do Plano Director do sector de transportes, abrangendo áreas como mobilidade urbana, aeroportos, portos, parques industriais e zonas económicas especiais, incluindo a Barra do Dande e o Porto de Cabinda.

Na ocasião, o ministro do Planeamento destacou que o Governo tem intermediado, junto do BAD, a facilitação de concepção de financiamento para empresários privados angolanos e estrangeiros, de modo a impulsionar investimentos nos seus negócios.

Victor Hugo Guilherme considerou produtiva a visita deste responsável do BAD pelos encontros que manteve com a sociedade civil e a banca, destacando a disponibilidade desta instituição financeira africana para inteirar-se do funcionamento da economia angolana e ouvir as necessidades existentes, nomeadamente o reforço do capital humano.

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