BAI arrecada 87 milhões de euros com venda de acções

O Banco Angolano de Investimento (BAI), alienou 10% das acções na primeira Oferta Pública Inicial de Angola, numa operação que resultou num encaixe de 87,11 milhões de euros. De acordo com o banco privado liderado por Luís Lélis, as acções “foram integralmente alienadas ao Preço Unitário Final da Oferta de 20 640 kwanzas (44,79 euros,…
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O Banco Angolano de Investimento liderado por Luís Lélis vendeu 10% das acções na primeira Oferta Pública Inicial de Angola. De acordo com a instituição, a procura excedeu a oferta em 1,58 vezes.
Economia Negócios

O Banco Angolano de Investimento (BAI), alienou 10% das acções na primeira Oferta Pública Inicial de Angola, numa operação que resultou num encaixe de 87,11 milhões de euros.

De acordo com o banco privado liderado por Luís Lélis, as acções “foram integralmente alienadas ao Preço Unitário Final da Oferta de 20 640 kwanzas (44,79 euros, ao câmbio actual), correspondendo ao montante global da Oferta de 40 144 800 000 kwanzas (87,11 milhões de euros, ao câmbio actual)”.

Nesta Oferta Pública de Venda foram negociadas 1 945 000 acções do BAI, com uma procura de 3 072 020 acções, correspondendo a declarações de aceitação de um total de 2 852 investidores. O BAI refere que a procura excedeu a oferta em 1,58 vezes.

As acções foram subscritas ao Preço Unitário Final da Oferta de 20 640 kwanzas (44,79 euros, ao câmbio actual), sendo que foram alienadas a um total de 842 investidores.

Ainda de acordo com o banco privado angolano, face a esta operação, a avaliação ascende a 871,14 milhões de euros (401.144,8 milhões de kwanzas).

Entretanto, o BAI adianta que já requereu à Bolsa de Valores e Derivados de Angola, Bodiva, a admissão à negociação das acções, prevendo-se que a mesma ocorra na próxima Quinta-feira, dia 9.

A estrutura do banco é composta por 54 accionistas, dos quais nenhum detém participações qualificadas, destacando-se a Sonangol como principal acionista com 8,50% do capital.

Com esta operação, o Estado angolano, através da Sonangol, saiu do capital do maior banco privado do país, por activos, que deixa de ter como accionistas a petrolífera e também a Endiama, a empresa de diamantes.

Em Portugal o grupo BAI está presente no mercado financeiro, desde 1998, através do BAI Europa.

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