O Banco Angolano de Investimentos (BAI) e a Câmara de Comércio Angola-China (CAC) assinaram, recentemente, um protocolo de parceria que visa reforçar as relações comerciais entre Angola e a República Popular da China, através da realização do primeiro “Censo Empresarial ao Sector Privado Chinês em Angola”.
A iniciativa, segundo uma nota, será executada pela empresa MIRA Market Research e abrangerá empresas chinesas e angolanas com capital chinês que operam legalmente no país.
O protocolo enquadra-se no compromisso do BAI com o desenvolvimento do sector privado, a promoção de investimentos estruturantes e a identificação de novas oportunidades de negócio.
A CAC, que representa mais de 500 empresas associadas e regista um impacto superior a 27 500 postos de trabalho, compromete-se a garantir a participação activa das suas associadas na referida pesquisa.
O estudo recolherá e analisará dados sobre a localização, volume de investimento, número de colaboradores e principais necessidades das empresas, permitindo aos proponentes desenvolverem soluções financeiras mais adequadas às especificidades deste segmento.
A administradora executiva do BAI, Inokcelina de Carvalho, afirmou que este protocolo traduz o nosso compromisso em apoiar o crescimento do sector empresarial e aprofundar a relação com comunidades de investimento estratégico em Angola.
“Ao conhecer melhor a presença económica chinesa no país, conseguimos desenhar soluções mais eficazes, promover a inclusão financeira e fortalecer o ambiente de negócios”, disse.
Por sua vez, o presidente da CAC, Luís Cupenala, referiu que este censo empresarial permitirá conhecer o real impacto das empresas chinesas na economia angolana, como também estabelecer uma base sólida de informação para fomentar parcerias sustentáveis.
“Estamos confiantes de que esta colaboração com o BAI marcará uma nova fase de dinamismo e confiança entre os sectores empresariais dos dois países”, referiu.