O Banco de Fomento Angola (BFA) é a única instituição do país que aderiu ao ServiceNow, uma plataforma permite criar fluxos de trabalho dinâmicos para melhorar as experiências através dos processos da organização.
A informação foi avançada esta Terça-feira, em Luanda, pelo responsável pela prática de ServiceNow em Portugal, Angola e Moçambique, David Gonçalves, no final “TechEdge Connect”, certame promovido pela Ernst & Young (EY), que tem uma aliança global com a ServiceNow.
“A ServiceNow tem tido um grande crescimento no mercado a nível internacional, mas que também já tem casos reais aqui em Angola, nomeadamente o BFA, que decidiu dar este passo”, assegurou.
De acordo ainda com David Gonçalves, trata-se de uma plataforma bastante ágil que permite orquestrar os processos da organização, tornar a experiência dos colaboradores mais facilitada, assim como colocar a inteligência artificial ao serviço das pessoas e das organizações.
Entretanto, a responsável pela optimização de processos de IT, Lariana Macedo, admitiu que há três anos tinham problemas de entregar os processos com maior eficiência.
“Hoje em dia, os nossos catálogos de serviço multidisciplinar são suportados pelo ServiceNow, e vamos continuar a expandir. Ou seja, todos os dias tem os pedidos de inovação. Em tudo que nós temos, que é gerido por e-mail, queremos passar para ServiNow”, perspectivou.
Questionada sobre o investimento feito, Lariana Macedo avançou apenas que não se trata de uma plataforma barata.
Durante o encontro, o director executivo da EY Angola, Filipe Colaço, apontou que as organizações estão cada vez conscientes da necessidade de evoluir os seus modelos operacionais, melhorara experiência dos seus clientes ou cidadãos, no caso do sector público, e preparar-se para um futuro digital, ágil e sustentável.
Ao fazer uma abordagem tecnológica, Filipe Colaço considerou relevante a implementação da ServiceNow, tendo em conta que no país muitas instituições ainda operam com sistemas manuais, processos fragmentados e com reduzida capacidade de resposta.
“Acreditamos que esta plataforma pode ajudar a modernizar a administração pública, fortalecer o sector financeiro, aumentar a eficiência em empresas de energia e telecomunicações e, acima de tudo, melhorar a experiência dos utilizadores, com soluções digitais simples e acessíveis”, garantiu.