O Banco Nacional de Angola (BNA) concluiu, esta semana, a segunda fase de avaliação dos fundos próprios e requisitos de capital, risco de liquidez, reservas de capital, disciplina de mercado e divulgações, bem como os quadros de supervisão macroprudencial e de grandes riscos.
A avaliação se enquadra no processo de adequação do quadro regulamentar da instituição e dos padrões de supervisão prudencial às recomendações e directrizes emanadas por organismos internacionais de referência.
Num comunicado a FORBES ÁFRICA LUSÓFONA teve acesso, o órgão que regula o mercado bancário angolano assegura que o referido diagnóstico conclui que o esforço de desenvolvimento efectuado no sistema financeiro angolano pode ser considerado “largamente convergente com as práticas de referência internacional”.
A conclusão da segunda fase do projecto de convergência da regulamentação e supervisão, “esteve, essencialmente, focada na execução do processo de supervisão”, com base na regulamentação revista e na execução do processo de análise e avaliação pelo supervisor.
O BNA reforça que eventuais divergências que podem existir ao nível da regulamentação ou do processo de supervisão referem-se a adaptações ao mercado e à realidade local, geralmente resultante numa óptica de supervisão mais conservadora.
Tendo sido cumpridos todos os objectivos traçados para os dois primeiros anos de projecto, lê-se no comunicado, os esforços do Banco Nacional de Angola estarão voltados para a terceira fase, que consiste, essencialmente, na consolidação das reformas efectuadas, na aplicação de nova regulamentação, na execução do SREP, incluindo testes de esforço ao sistema e no fortalecimento da interacção com os parceiros estratégicos.
“Note-se que, a convergência da regulação e dos padrões de supervisão às melhores práticas constitui um passo essencial para a estabilidade e crescente integração do sistema financeiro angolano no contexto internacional”, realça o banco central.