O Banco Nacional de Angola (BNA) está a desenvolver soluções tecnológicas, com realce para identificação biométrica, avançou nesta Quarta-feira, em Luanda, a administradora executa do banco central, Marília Poças.
“A identidade digital permitirá reconhecer de forma segura os dados biométricos e digitais dos clientes, reduzindo os constrangimentos que ainda hoje dificultam a inclusão financeira”, explicou.
Marília Poças referiu que, além disso, precisa-se apostar na autenticação multifactorial, um instrumento fundamental para prevenir fraudes e fortalecer o controlo interno das operações.
Sublinhou a importância do investimento no capital humano para o combate à fraude financeira, afirmando que “é indispensável investir na formação contínua das equipas e na educação dos utilizadores, que muitas vezes não têm capacidade para identificar tentativas de fraude ou práticas de engenharia social.
Já o presidente da Associação Nacional dos Bancos (ABANC), Mário do Nascimento, afirmou ser importante promover a consciencialização, ao nível do sistema bancário, sobre a necessidade de conceber mecanismos de combate à fraude e ao crime cibernético, e partilhar algumas orientações com os nossos associados, reforçando que este é um combate global e de todo o sector.
“Num contexto em que a digitalização financeira avança rapidamente e as práticas fraudulentas se tornam cada vez mais sustentadas, a ética, a confiança e a transparência continuam a ser os nossos maiores valores no sistema financeiro”, assinalou.