Bancos em Moçambique integrados na rede única de pagamentos electrónicos

O Banco de Moçambique acaba de anunciar que "todos os bancos comerciais e instituições de moeda electrónica do país concluíram a integração na nova rede única nacional de pagamentos eletrónicos, fornecida pela Euronet", cinco anos depois de um 'apagão'. Com a nova plataforma, a Sociedade Interbancária de Moçambique (Simo) passa a estar “alinhada com os…
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Com a nova plataforma, a Sociedade Interbancária de Moçambique passa a estar alinhada com os padrões internacionais dos sistemas de pagamentos, que impõem a tecnologia contactless, diz banco central.
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O Banco de Moçambique acaba de anunciar que “todos os bancos comerciais e instituições de moeda electrónica do país concluíram a integração na nova rede única nacional de pagamentos eletrónicos, fornecida pela Euronet”, cinco anos depois de um ‘apagão’.

Com a nova plataforma, a Sociedade Interbancária de Moçambique (Simo) passa a estar “alinhada com os padrões internacionais dos sistemas de pagamentos, que impõem a tecnologia contactless” para todos os cartões bancários e terminais POS, que “oferece maior segurança e comodidade para os utentes”, explica o banco central, em comunicado divulgado nesta Terça-feira.

“Desde o dia 19 de Novembro de 2023, todos os bancos comerciais e instituições de moeda electrónica já se encontram totalmente integrados na rede única nacional e a funcionar exclusivamente na nova plataforma da SIMORede, fornecida pela Euronet”, acrescenta o documento citado pela Lusa.

Trata-se, refere igualmente, da concretização de “um dos principais objectivos da modernização do Sistema Nacional de Pagamentos” do país, “que certamente dará um inegável contributo para a dinamização dos pagamentos eletrónicos em Moçambique”.

Segundo o banco central moçambicano, a nova plataforma da SIMORede tem a vantagem de oferecer uma diversificada gama de produtos e serviços, com destaque para a interoperabilidade (interligação) entre as instituições de moeda electrónica, bancos e outros prestadores de serviços financeiros.

Em Novembro de 2018, um ‘apagão’ afectou, durante alguns dias, as caixas automáticas e operações com cartão da maioria dos bancos moçambicanos, devido à falta de pagamento e outros incumprimentos da Simo, justificou na altura a empresa portuguesa de novas tecnologias Bizfirst.

Seguiu-se a intervenção do Governo e dos próprios bancos para desbloquear a situação e, depois, um processo liderado pelo Banco de Moçambique para definir e operacionalizar uma nova rede única nacional de pagamentos eletrónicos, agora concluído.

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