Bolsa de Luanda já tem as acções do BCI para posterior negociação

A Bolsa de Dívida e Valores de Angola (BODIVA) já admitiu à negociação as acções do Banco de Comércio e Indústria (BCI) ao mercado de registo sobre operações de valores mobiliários, de acordo com o organismo financeiro, em nota chegada à FORBES. O processo, efectivado esta Quarta-feira, 18, antecede, a fase final do processo de…
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Banco estatal é uma das 195 instituições abrangidas pelo PROPRIV, iniciativa governamental de alienação das posições do Estado em vários negócios. Passo antecede à fase final de privatização do banco.
Economia

A Bolsa de Dívida e Valores de Angola (BODIVA) já admitiu à negociação as acções do Banco de Comércio e Indústria (BCI) ao mercado de registo sobre operações de valores mobiliários, de acordo com o organismo financeiro, em nota chegada à FORBES.

O processo, efectivado esta Quarta-feira, 18, antecede, a fase final do processo de privatização do BCI, isto é, via leilão electrónico com recurso a uma plataforma desenvolvida pela BODIVA para o efeito, para a descoberta do vencedor e preço, garantindo assim maior transparência.

Para já, está previsto a realização, em Dezembro próximo, de um leilão, tão logo o Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (IGAPE), enquanto representante do emitente, submeta o pedido de realização do mesmo.

Já em Agosto do ano passado, foi desmaterializada as acções ordinárias do BCI, com um capital Social fixado em 67,07 mil milhões de kwanzas, além de se ter ainda integrado na central de valores mobiliários de Angola (100 mil acções) depositadas nas respectivas contas custódia dos actuais accionistas.

A venda do BCI cumpre o despacho aprovado pelo Presidente da República, João Lourenço, em Maio do ano passado, e integra a estratégia do Governo de privatização dos activos do Estado, que elenca 195 empresas públicas para privatizar até 2022, na qual a Sonangol deve alienar cerca de 70 activos, como é o caso do BCI, que, para além da petrolífera estatal, tem também no seu corpo accionista a Endiama, ENSA, TCUL, Porto de Luanda, TAAG e Angola Telecom.

Assim como no caso da privatização da participação do Estado na Sonangalp, o IGAPE contratou, para o BCI, o Standard Bank Angola e a “casa-mãe”, na África do Sul.

O BCI, banco público de retalho e empresas, foi constituído em 1991, está presente nas 18 províncias do país, com 82 balcões e 31 postos de serviço.

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