Bolsa de Valores de Cabo Verde prevê mais duas cotações este ano

A Bolsa de Valores de Cabo Verde (BVC) prevê cotar mais duas empresas na bolsa ainda este ano, aumentando para seis, e caminhando para o objectivo de pelo menos 10 até 2025. O presidente do conselho de administração da BVC, Miguel Monteiro, disse que esse é o objectivo no âmbito do Plano Estratégico, afirmando que…
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"É esse que é o nosso objectivo no âmbito do Plano Estratégico, ter 10 empresas, acreditamos que já este ano vamos ter mais duas, atingindo as seis empresas cotadas", previu o dirigente do BVC.
Economia

A Bolsa de Valores de Cabo Verde (BVC) prevê cotar mais duas empresas na bolsa ainda este ano, aumentando para seis, e caminhando para o objectivo de pelo menos 10 até 2025.

O presidente do conselho de administração da BVC, Miguel Monteiro, disse que esse é o objectivo no âmbito do Plano Estratégico, afirmando que “ter 10 empresas [cotadas], acreditamos que já este ano vamos ter mais duas, atingindo as seis empresas cotadas”.

Miguel Monteiro referiu ainda que um dos aspectos que serão revistos é o valor de capital próprio mínimo como um dos critérios para as empresas entrarem na bolsa, que actualmente é de 100 milhões de escudos (906 mil euros).

“E a ideia será estar com valores mais coadunantes com o facto de sermos 99% micro, pequenas e médias empresas, então o valor está excessivo para a nossa realidade”, detalhou o PCA.

Os accionistas da Cabo Verde Telecom (CV Telecom – que com a fusão das empresas do grupo passou a chamar-se Alou), principal operadora de telecomunicações do país, aprovaram em 2018 a entrada da empresa em bolsa, que ainda não se concretizou.

Sem avançar o nome da outra empresa que quer entrar na BVC, Miguel Monteiro, citado pela Lusa, disse acreditar que, com a revisão dos regulamentos por parte da Auditoria Geral do Mercado de Valores Mobiliários (AGMVM), a instituição estará em condições de cumprir esse objectivo de forma mais célere e até ultrapassar.

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