BPI arrecada 103 milhões de euros com venda de 14,75% do BFA

O BPI encaixou cerca de 103 milhões de euros com a venda de 14,75% do Banco de Fomento de Angola (BFA), passando a deter uma participação de 33%, foi comunicado ao mercado. “O banco BPI informa que, na sequência da Oferta Pública de Venda (OPV) do Banco de Fomento Angola – BFA, cujos resultados foram…
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O Banco de Fomento Angola (BFA) foi oficialmente cotado em bolsa, depois da realização de uma Oferta Pública de Venda (OPV), que contemplou a alienação de 29,75% do seu capital social.
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O BPI encaixou cerca de 103 milhões de euros com a venda de 14,75% do Banco de Fomento de Angola (BFA), passando a deter uma participação de 33%, foi comunicado ao mercado.
“O banco BPI informa que, na sequência da Oferta Pública de Venda (OPV) do Banco de Fomento Angola – BFA, cujos resultados foram publicamente anunciados a 26 de Setembro, alienou uma participação social representativa de 14,75% do capital social do BFA com um encaixe financeiro em AKZ
[Kwanzas] correspondendo a 103 milhões de euros”, indicou no comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
A participação do BPI no BFA passou agora a ser de 33,35%.
O banco defendeu ainda que esta operação foi um sucesso, com uma procura cinco vezes superior à oferta. O BPI, diz a Lusa,  já tinha dito esperar que a venda parcial do BFA ocorresse até ao final de Setembro.
O Banco de Fomento Angola (BFA) foi oficialmente cotado em bolsa, depois da realização de uma Oferta Pública de Venda (OPV), que contemplou a alienação de 29,75% do seu capital social.

A cerimónia de admissão à negociação do BFA ao mercado de bolsa de acções aconteceu esta Terça-feira, em Luanda, no quadro do Programa de Privatizações do Governo de Angola (PROPRIV), constituindo um passo decisivo para a democratização do acesso ao mercado de capitais, promovendo maior transparência, eficiência e competitividade no sector financeiro.

Durante a sua intervenção, o presidente da comissão executiva do Banco de Fomento Angola, Luís Gonçalves, sublinhou que a entrada em bolsa do BFA representa muito mais do que uma operação financeira, pois materializa a confiança que os accionistas (Unitel e BPI) têm no futuro do banco e de Angola.

“Ao novos accionistas, é importante que tenham em mente que entrar no capital do banco não significa apenas partilhar resultados, mas também o nosso propósito e a nossa visão”, disse.

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