A empresa norueguesa BW Energy anunciou recentemente estar a avaliar a aquisição da participação não-operacional da Azule Energy no bloco 14/14K, no ‘offshore’ angolano, ressalvando que ainda não há acordo vinculativo.
Segundo uma nota partilhada no seu ‘site’, a BW Energy salienta que a estratégia do grupo passa pela avaliação contínua de “oportunidades de aquisição de activos” e que “nenhum acordo vinculativo foi alcançado”, não havendo garantia de que o processo resulte numa transação.
Uma participação não-operacional significa que o acionista partilha os lucros e responsabilidades financeiras do bloco, mas não controla a gestão operacional ou das decisões técnicas, que ficam a cargo do operador.
O bloco 14/14K é operado pela Cabinda Gulf Oil Company, subsidiária da Chevron, que lidera o consórcio. Foi o primeiro bloco de águas profundas a entrar em produção em Angola, em 1999, marcando a transição do país para explorações em águas profundas.
A BW Energy, pertencente ao grupo norueguês BW, é uma companhia independente de exploração e produção de petróleo e gás, com foco em reservas ‘offshore’ comprovadas de petróleo e gás e desenvolvimento de baixo risco.
A empresa, diz a Lusa, opera activos no Gabão, Brasil e Namíbia, contando com reservas e recursos avaliados em 599 milhões de barris de petróleo equivalente no início de 2025
