Cabo Verde conta com primeiro projecto financiado pelo Fundo Climático e Ambiental

Foi assinado nesta Terça-feira, na Praia, o contrato de Repowering da Central Fotovoltaica do Palmarejo. Trata-se do primeiro projecto financiado pelo Fundo Climático e Ambiental, no âmbito do Acordo de Conversão de Dívida em Investimento, firmado entre o Governo de Cabo Verde e Portugal, assinado em Junho de 2023. Este projeto visa modernizar e aumentar…
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Este projecto, segundo o Governo, visa modernizar e aumentar a capacidade actual instalada da Central, de 4,4 MWp para 10 MWp, por meio da substituição sistemática e integral dos painéis solares existentes por modelos mais modernos e mais eficientes.
Economia

Foi assinado nesta Terça-feira, na Praia, o contrato de Repowering da Central Fotovoltaica do Palmarejo. Trata-se do primeiro projecto financiado pelo Fundo Climático e Ambiental, no âmbito do Acordo de Conversão de Dívida em Investimento, firmado entre o Governo de Cabo Verde e Portugal, assinado em Junho de 2023.

Este projeto visa modernizar e aumentar a capacidade actual instalada da Central, de 4,4 MWp para 10 MWp, por meio da substituição sistemática e integral dos painéis solares existentes por modelos mais modernos e mais eficientes.

A nova central, segundo uma nota do Governo de Cabo Verde, terá uma produção anual estimada de cerca de 21 GWh, permitindo uma poupança de 5.125 toneladas de combustíveis por ano e evitando a emissão de aproximadamente de 18.750 toneladas de CO2.

Para o ministro da Indústria, Comércio e Energia, Alexandre Monteiro, esta central solar representa mais um passo importante no futuro enérgico de Cabo Verde.

“O impacto deste projeto ganha uma dimensão ainda mais significativa quando analisado no contexto do sistema energético da ilha de Santiago. Esta central, juntamente com outra de 10MW, já em curso, e com a expansão do parque eólico permitirá triplicar a capacidade de produção renovável, atingindo cerca de 42MW”, sublinhou.

O ministro adiantou ainda que, pela primeira vez, a ilha de Santiago passará a dispor de uma capacidade de produção superior ao pico de consumo, que é cerca de 40 MW.

“E para garantir que este potencial seja integralmente aproveitado está também em curso a instalação de uma bateria de armazenamento de 6MW que irá permitir armazenar o excedente de energia produzida”, disse.

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