Cabo Verde e Portugal assinam protocolo notarial

A Direção-Geral dos Registos, Notariados e Identificação (DGRNI) de Cabo Verde e a Ordem dos Notários de Portugal implementaram um protocolo que visa agilizar a circulação de documentos eletrónicos entre os dois países. O anúncio foi feito pelo Ministério da Justiça cabo-verdiano. O protocolo, que foi assinado terça-feira durante um fórum internacional de justiça na…
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Cabo Verde e Portugal aprovaram um protocolo para facilitar a circulação de documentos eletrónicos, simplificando a vida dos cidadãos e das empresas nos dois países.
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A Direção-Geral dos Registos, Notariados e Identificação (DGRNI) de Cabo Verde e a Ordem dos Notários de Portugal implementaram um protocolo que visa agilizar a circulação de documentos eletrónicos entre os dois países. O anúncio foi feito pelo Ministério da Justiça cabo-verdiano.

O protocolo, que foi assinado terça-feira durante um fórum internacional de justiça na cidade da Praia, libera os benefícios das novas tecnologias de certificação de documentos. Com este acordo, as duas instituições pretendem facilitar a acessibilidade de documentos emitidos pelos notários de ambos os países, simplificando assim a vida dos cidadãos e das empresas.

“Este protocolo permite a acessibilidade de documentos eletrônicos, desde que não existam dúvidas sobre a suas deficiências e sejam disponibilizados os meios para verificar essa deficiência”, explicou o ministério.

O acordo prevê procedimentos que dispensam a legalização prévia dos documentos, de acordo com as legislações notariais de Cabo Verde e de Portugal. O bastonário da Ordem dos Notários de Portugal, Jorge Silva, afirmou que a partir deste momento serão dadas orientações aos cartórios para implementar o protocolo, evitando assim a burocracia.

As vantagens do acordo são evidentes: uma procura assinada na Praia poderá ser utilizada noutras ilhas ou em cidades como Lisboa e Porto quase instantaneamente. Joana Rosa, ministra da Justiça de Cabo Verde, manifestou a sua expectativa de que esta medida contribua para a melhoria do ambiente de negócios e a atração de investimentos para o país.

Apesar de considerar a “lentidão” dos sistemas informáticos no arquipélago, o ministério garantiu que há esforços em curso para resolver esta situação, contando com projetos em parceria e a criação de um instituto dedicado à modernização da justiça.

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