A Organização Mundial da Saúde (OMS) acabou de certificar esta Segunda-feira, 17, que Cabo Verde, Maurícias e Seychelles tornaram-se nos primeiros países de África subsaariana a eliminar o sarampo e a rubéola.
Em conferência de imprensa realizada em Brasaville, República Democrática do Congo, o director Regional da OMS África, Mohamed Janabi, disse que esta é uma grande conquista em saúde pública.
“Parabéns a Cabo Verde, Maurício e Seychelles por este importante marco em nossos esforços colectivos para controlar e erradicar doenças na África. Isso mostra o que é possível quando os países priorizam a prevenção e tornam as vacinas uma prioridade”, disse Mohamed Janabi.
O director Regional da OMS para a África ressaltou que devem aproveitar este sucesso para que todas as crianças na África possam crescer saudáveis e protegidas.
Segundo o ministro da Saúde de Cabo Verde, Jorge Figueiredo, citado no website do Governo de Cabo Verde, estão num momento verdadeiramente histórico, não apenas para Cabo Verde, mas para toda a região africana.
“É com imenso orgulho e gratidão que me junto aos meus homólogos das Maurícias e das Seychelles, e ao director Regional da OMS, para anunciar que as nossas três nações são as primeiras na Região Africana da OMS a serem oficialmente certificadas como tendo eliminado o sarampo e a rubéola, disse Jorge Figueiredo.
O ministro considerou que esta conquista é uma prova do que é possível quando governos, profissionais de saúde, comunidades e parceiros internacionais se unem em torno de um objectivo comum.
No entanto, os três países juntam-se a outros 94 e 133 países em todo o mundo, certificados pela OMS como tendo eliminado o sarampo e a rubéola.





