Cabo Verde realiza 4.ª edição do Djarfogo International Film Festival com 55 filmes

A 4.ª edição do Djarfogo International Film Festival (DIFF), sob o lema "Liberação através da Cultura", arranca nesta Segunda-feira, 04, em Cabo Verde, concretamente na cidade da Praia e na ilha do Fogo, em homenagem ao centenário de Amílcar Cabral, com a exibição de 55 filmes de 40 países, anunciou Guenny Pires, organizador do evento.…
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O festival tem-se empenhado na internacionalização do cinema cabo-verdiano, e especialmente do cinema africano, oferecendo plataforma para cineastas que não têm espaço para exibir os seus trabalho.
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A 4.ª edição do Djarfogo International Film Festival (DIFF), sob o lema “Liberação através da Cultura”, arranca nesta Segunda-feira, 04, em Cabo Verde, concretamente na cidade da Praia e na ilha do Fogo, em homenagem ao centenário de Amílcar Cabral, com a exibição de 55 filmes de 40 países, anunciou Guenny Pires, organizador do evento.

“Amílcar Cabral é uma figura da humanidade, reconhecida por várias instituições internacionais. O Djarfogo International Film Festival foi inspirado nas mensagens desse líder histórico e, por isso achamos que valia a pena prestar uma homenagem especial, valorizando a cultura e a arte”, disse Guenny, citado pela Lusa.

A abertura do festival que decorrerá até ao próximo Domingo, 10, acontece na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV) e os dias restantes terão actividades em locais como o Centro Cultural Português e o Palácio da Cultura Ildo Lobo, com uma programação que inclui workshops e palestras direccionadas a estudantes e entusiastas do cinema. Serão também realizadas mesas-redondas sobre temas relacionados com a tradição oral e contos históricos.

Na ilha do Fogo, haverá um “programa especial” nas três aldeias turísticas: Chã das Caldeiras, Campanas e Cutelo Alto. Está também programado o ‘Cabo Verde International Film Market’, que é um segmento do festival, onde cineastas terão a oportunidade de realizar coproduções com países e colegas estrangeiros.

“O festival tem-se empenhado na internacionalização do cinema cabo-verdiano, e especialmente do cinema africano, oferecendo uma plataforma para cineastas que não têm espaço para exibir os seus trabalhos”, destacou Guenny Pires.

*Napiri Lufánia

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