Camilo Lemos estreia-se na literatura angolana com lançamento de dois livros

O presidente e fundador da Associação dos Jovens Amigos da Literatura, Camilo Lemos, também conhecido como 'Caçador', marcou nesta terça-feira, 28, em Luanda, o primeiro passo na literatura angolana, com a publicação dos livros “O Ventre da Sabedoria” e “Sou eu Mesmo o Angolano”, duas obras escritas entre 2009 e 2011. O autor de 36…
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Entre as entidades que contribuíram para cobertura do orçamento da edição das duas obras de estreia, que custaram mais de 2 milhões de kwanzas, constam figuras de Angola e de Cabo Verde.
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O presidente e fundador da Associação dos Jovens Amigos da Literatura, Camilo Lemos, também conhecido como ‘Caçador’, marcou nesta terça-feira, 28, em Luanda, o primeiro passo na literatura angolana, com a publicação dos livros “O Ventre da Sabedoria” e “Sou eu Mesmo o Angolano”, duas obras escritas entre 2009 e 2011.

O autor de 36 anos, nascido na província angolana do Cuanza-Sul, que também é formador de oradores, sublinhou que as duas obras foram escritas num contexto em que Angola “expirava o brilho do sucesso económico da paz”, onde tudo apontava para o bem-estar e um futuro brilhante.

Na primeira obra, “O Ventre da Sabedoria”, com novos provérbios e parábolas, apresentada pelo chefe de departamento da Cultura, Património, Histórico e Comunidades Tradicionais de Angola, Domingos Lopes, o autor relata as vicissitudes, experiências vividas e contempladas, imaginação em ambientes solitários, sonhos, desfechos dos problemas enfrentados e assistidos, bem como a sua situação social, “que forçaram a publicação do tal livro”.

Kâmia Madeira, administradora executiva da Fundação BAI, apresentou a segunda obra, “Sou eu Mesmo o Angolano”, em que Camilo Lemos, que também é responsável do gabinete de comunicação da Fundação Arte e Cultura, localizada na capital Luanda, sugere um mundo para o qual todos convergem, um mundo de entendimento.

Entre as páginas do referido livro, o “Caçador”, seu pseudónimo, retrata também a dor de um coração que ama, que cansou de amar. “Vislumbra o universo que o próprio homem se nega a ver e a mostrar”, explica Camilo Lemos.

Pedro Mbinza

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