A cantora de afro-pop sul-africana, Zahara morreu na noite desta Segunda-feira aos 36 anos de idade, vítima de doença, anunciaram o governo da África do Sul e a sua editora discográfica, Warner Music Africa.
A cantora, cujo nome verdadeiro era Bulelwa Mkutukana, morreu num hospital em Joanesburgo.
Zahara, que cantava em inglês e no dialecto da sua terra natal, o xhosa, uma das línguas oficiais da África do Sul, foi frequentemente comparada, pelo seu estilo e voz, à artista norte-americana Tracy Chapman. Ela lançou cinco álbuns e ganhou 17 prémios de música sul-africanos.
“Estou muito triste com o falecimento de Zahara”, disse o ministro da Cultura sul-africano, Zizi Kodwa, na plataforma X, realçando que “ela e a sua guitarra tiveram um impacto incrível e duradouro na música sulista”.
A sua editora, a Warner Music Africa, disse estar “de luto”. A cantora foi internada no mês passado “devido a dores” não especificadas, segundo a família.
Segundo a Lusa, Zahara tinha falado publicamente sobre a sua batalha contra o vício do álcool, e o seu empresário revelou, em 2019, que ela sofria de doença hepática. Originária de uma vila perto de East London (sudeste) e de origem modesta, Zahara obteve sucesso com o seu primeiro álbum “Loliwe” em 2011, cujas vendas “explodiram” em tempo recorde.