“Carga fiscal e a desvalorização do kwanza têm impedido a melhoria do ambiente de negócios em Angola”, avançou esta Quinta-feira à FORBES ÁFRICA LUSÓFONA o presidente da Federação das Câmaras Bilaterais de Comércio e Indústria do país, Caetano Capitão.
“Estas duas matérias, que tem estado a desafiar o contexto angolano, particularmente os empresários afectos às nossas câmaras, tem sido realmente um grande impedimento para que passos substanciais sejam concretizados”, disse.
O responsável, que falava no final da cerimónia de tomada de posse dos órgãos sociais da Federação das Câmaras Bilaterais de Comércio e Indústria de Angola, realizada em Luanda, acrescentou ainda que “existem várias vontades de empresários estrangeiros para entrarem no mercado angolano, mas quando se deparam com estes embaraços, preferem optar por outras paragens do mundo em que o ambiente de negócios seja melhor e acolhedor”.
Para mudar o quadro preocupante, Caetano Capitão garante que o seu organismo vai desenvolver um trabalhar com as entidades de direito, nomeadamente a Administração Geral Tributária (AGT), Ministério das Finanças e Banco Nacional de Angola (BNA).
A Federação das Câmaras Bilaterais de Comércio e Indústria tem como missão a dinamização e desenvolvimento da classe empresarial, por intermédio das câmaras bilaterais em todas as suas dimensões e categorias, num clima de harmonia para a conclusão de iniciativas económicas, que visem a diversificação da economia e diplomacia económica, consequentemente o seu crescimento e desenvolvimento em estreita colaboração com o Estado angolano.