A exportação de castanha de caju por Moçambique continua a crescer, atingindo assim cerca de 33 milhões de euros no primeiro trimestre, liderando nas vendas ao exterior entre os designados produtos tradicionais.
De acordo com um relatório do Banco de Moçambique, este desempenho contrasta com a exportação de 29,2 milhões de euros de castanha de caju no primeiro trimestre de 2024, pós o rendimento com a exportação de castanha de caju moçambicana já tinha crescido 71% no ano passado, para um recorde de 83,7 milhões de euros.
A castanha de caju ultrapassou assim, no primeiro trimestre deste ano, o tabaco, os legumes, as bananas e os rubis como o mais exportado entre os “produtos tradicionais” do país.
O Governo moçambicano estima que a produção de castanha de caju, uma das principais culturas de rendimento nacional, aumente 23% este ano, para 218.900 toneladas, com a área de cultivo também a disparar.
De acordo com dados do executivo, a área de produção deverá crescer 26% na actual época agrícola, para 64.000 hectares em todo o país, contra 50.600 hectares na época anterior, quando foram produzidas 177.650 toneladas de castanha de caju.
Para dinamizar a actividade, diz a Lusa, está prevista a produção, distribuição e plantação, este ano, de 6.674.660 mudas de cajueiros, num investimento de 1,2 milhão de euros, bem como o tratamento químico de 9.270.000 cajueiros contra pragas e doenças.