O Centrooptico angolano fez um investimento superior a 18 milhões kwanza em acção de responsabilidade social na província do Uíge, norte do país, durante três dias de actividades, segundo comunicado.
“O centro oftalmológico, que esta presente em 10 províncias de Angola, de norte a sul do país com 30 lojas e um forte programa de responsabilidade social, continua a trabalhar com o propósito de transformar vidas, ampliando o acesso a cuidados de excelência e contribuindo para o bem-estar de todos os angolanos”, sublinha o documento enviado à FORBES ÁFRICA LUSÓFONA.
De acordo com a nota, só nesta acção de responsabilidade social na província do Uíge, entre doações, rastreios, consultas e operacionalização, foram investidos mais de 18 milhões de kwanzas, comparticipados pela ZEISS e pela Associação dos Cegos e Ambliopes da Noruega (NABP).
O comunicado destaca ainda que o Centrooptico assegura cuidados visuais no Uíge e oferece óculos oftálmicos a mais de 130 pessoas carenciadas. “31 crianças e jovens com albinismo já receberam os seus óculos graduados durante uma visita realizada ao Centro do Tratamento do Olho, no Uíge, entre os dias 1 e 3 de Setembro”, assegura.
No âmbito desta acção de responsabilidade social, que iniciou em Abril deste ano com a realização de rastreios e consultas de optometria, ressalta o documento, durante esta visita, foram também realizadas as medições dos óculos que serão ainda entregues aos restantes beneficiários da acção, que conta com o apoio da ZEISS, da NABP e da Associação Nacional de Cegos e Amblíopes de Angola (ANCAA).
A gestora de Responsabilidade Social do Centrooptico, Isabel Morais, citada no documento, afirma que na rede de centros são movidos pela paixão de cuidar da saúde visual dos angolanos.“No âmbito da nossa política de responsabilidade social, e com o apoio de parceiros estratégicos, assumimos o compromisso de promover rastreios visuais e consultas de optometria na província do Uíge, assegurando a entrega de óculos a quem mais precisa. Foi, por isso, com enorme orgulho que cumprimos a nossa missão, levando cuidados de saúde visual à população desta província e contribuindo para melhorar o seu bem-estar e qualidade de vida”, afirma Isabel Morais.
Já o director Técnico do Centrooptico, José Geraldes, salienta que uniram esforços, pois acreditam que a saúde visual deve estar ao alcance de todos e porque juntos conseguem criar maior impacto.
“Aderimos este ano ao Pacto Global da ONU e estamos comprometidos com os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), sendo a cooperação global e multi-sectorial essencial para alcançá-los. Por isso mesmo, temos procurado criar parcerias para a implementação dos objectivos (ODS 17), com foco na Saúde de Qualidade (ODS 3) e na Redução das desigualdades (ODS 10)”, disse José Geraldo.
“Acreditamos piamente que as pessoas são o activo mais importante de qualquer sociedade e estamos comprometidos em garantir o bem-estar destas comunidades, facilitando o acesso aos cuidados de saúde visual. Estamos muito felizes com os resultados, por entendermos ser de extrema importância a diferença positiva que estes óculos farão na vida de cada uma destas pessoas”, sublinha Geraldes.
No entanto, refere o comunicado que a empresa alemã de referência internacional que actua em diversas áreas, entre as quais a produção de lentes oftálmicas e equipamentos de alta tecnologia para diagnóstico e tratamento em oftalmologia, da qual o Centrooptico é parceiro e representante exclusivo em Angola, a ZEISS abraçou esta iniciativa, apoiando a comunidade albina do Uíge com 31 lentes fotocromáticas, garantindo a crianças e jovens albinos, com idades compreendidas entre os 6 e os 19 anos, uma melhor protecção contra a sensibilidade à luz e os raios ultravioleta (UV), menor esforço ocular, clareza e conforto na leitura, nitidez aprimorada da visão e redução significativa do cansaço visual.
“Durante a acção desenvolvida ao longo dos três dias, os profissionais da maior rede de ópticas do país receberam uma visita do Governador da Província do Uíge, José Carvalho da Rocha, bem como da directora do Gabinete Provincial da Saúde do Uíge, Kavenaweteko Adelaide Malavo”, conclui.
