O oficial sénior do Bureau dos Assuntos Africanos do Departamento de Estado, Troy Fritrell, avançou nesta Segunda-feira, em Luanda, cerca de 300 mil empresas norte-americanas estão disponíveis para investir em vários sectores em África, apesar de ainda não fazerem negócios em África.
Discursando na Cimeira de Negócios EUA-África, Troy Fritrell, indicou a necessidade de se dialogar com tais empresas para lhes fazer entender o que está disponível em África.
Considerou necessário fazer-se o “trabalho de casa” para tornar as instituições governamentais americanas “mais rápidas e agressivas”, através da Corporação de Financiamento e Desenvolvimento e do Departamento de Comércio.
“As economias africanas são hoje muito diferentes do que eram há 25 anos. Achamos que era necessário mudar a abordagem do Governo americano. Desta vez, trouxemos quase 1.022 participantes, mas sempre que formos à África, traremos líderes empresariais”, prometeu.
Sob o lema “Caminhos para a Prosperidade”, a décima sétima Cimeira EUA-África, organizada pela Corporate Council on Africa (CCA), em parceria com o Governo angolano, conta com a participação de mais de 2 mil participantes e 55 expositores nas áreas de energia, agricultura, infra-estruturas, indústria, logística, turismo e tecnologia exibindo potencialidades de vários países africanos.
Durante três dias, estão em debate temas relacionados com infra-estruturas, agricultura, energia eléctrica, saúde, num programa que inclui sessões plenárias de alto nível, diálogos sectoriais, mesas-redondas privadas, sessões de networking e uma exposição de soluções tecnológicas.
Recorde-se que a cimeira começou Domingo, com a realização de um torneio de golfe, no Campo dos Mangais, no município de Belas, em Luanda, um jantar de recepção aos convidados.