Chefe de missão do FMI propõe aumento de financiamento à Guiné-Bissau

O chefe da missão técnica do Fundo Monetário Internacional (FMI) para a Guiné-Bissau, José Gijon, propõe um aumento de financiamento que quase duplica o valor acordado no programa de apoio financeiro, informou o Governo do país africano. Numa nota divulgada nas redes sociais, o Ministério das Finanças guineense avançou que o chefe de missão do…
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O chefe da missão técnica do FMI" prometeu solicitar ao conselho de administração aumento de 90% do valor da quota" à Guiné-Bissau, que se situa hoje nos 36 milhões de dólares americanos.
Economia

O chefe da missão técnica do Fundo Monetário Internacional (FMI) para a Guiné-Bissau, José Gijon, propõe um aumento de financiamento que quase duplica o valor acordado no programa de apoio financeiro, informou o Governo do país africano.

Numa nota divulgada nas redes sociais, o Ministério das Finanças guineense avançou que o chefe de missão do FMI, José Gijon, “prometeu solicitar ao conselho de administração aumentar 90% do valor da quota da Guiné-Bissau, que se situa em 36 milhões de dólares americanos”.

O programa de ajuste financeiro foi acordado em Janeiro deste ano, com um prazo de 36 meses e data prevista de conclusão para Janeiro de 2026.

O Ministério da Economia e Finanças da Guiné-Bissau fez saber que o ministro Suleimane Seide, e a equipa do seu pelouro, esteve há dias reunido por videoconferência com o corpo da missão técnica do FMI.

Este foi o primeiro encontro formal desde a tomada de posse do novo Governo chefiado por Geraldo Martins. que resultante da coligação Plataforma da Aliança Inclusiva (PAI)-Terra Ranka, liderada pelo Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).

O encontro, como refere a nota ministerial, “serviu essencialmente para abordar a implementação do programa do FMI de Facilidade de Crédito Alargado para a Guiné-Bissau”.

O ministro das Finanças expressou a “determinação” do actual Governo em respeitar os compromissos assumidos com o FMI, contudo, ressalvou que está em curso um Programa de Emergência Nacional, a executar até Dezembro, que exige medidas expcecionais para fazer face ao contexto do custo de vida no país.

De acordo com a informação do Ministério das Finanças, o chefe da missão técnica do FMI para a Guiné-Bissau, José Gijon, “alinhou-se ao Governo e prometeu solicitar ao conselho de administração do FMI um aumento de financiamento que quase duplica o valor acordado”.

Entre outros assuntos, foram também abordados, na reunião, as reformas e riscos fiscais das empresas públicas, nomeadamente da Eletricidade e Águas da Guiné-Bissau (EAGB). O Ministério das Finanças guineense informou ainda que a missão técnica do FMI se desloca à Guiné-Bissau de 27 de Setembro a 02 de Outubro para contactos, que começarão previamente em formato digital, entre 20 e 26 de Setembro.

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