Chissano pede a União Africana que desencoraje golpes de Estado

O antigo chefe de Estado moçambicano, Joaquim Chissano, classificou os golpes de Estado em África como um “retrocesso para a paz e democratização” do continente, considerando que a União Africana deve encontrar soluções. “A União Africana tem que estudar [o fenómeno] para desencorajar a solução através do golpe de estado”, vincou Joaquim Chissano, anotando que…
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O ex-Presidente de Moçambique, Joaquim Chissano, classifica golpes de Estado em África como retrocesso à paz e democracia no continente e apela a União Africana a encontrar soluções.
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O antigo chefe de Estado moçambicano, Joaquim Chissano, classificou os golpes de Estado em África como um “retrocesso para a paz e democratização” do continente, considerando que a União Africana deve encontrar soluções.

“A União Africana tem que estudar [o fenómeno] para desencorajar a solução através do golpe de estado”, vincou Joaquim Chissano, anotando que as soluções dos golpes recentes no Níger e Gabão dependem das habilidades dos blocos regionais, na África Central e Ocidental, respectivamente.

“Os golpes militares são um fenómeno que infelizmente contraria a decisão da União Africana”, afirmou Joaquim Chissano, em declarações a jornalistas, após um evento público em Chimoio, centro de Moçambique.

Segundo a Lusa, Chissano entende que os golpes devem ser desencorajados para que não haja mudanças inconstitucionais dos Governos. “Penso que há sabedoria suficiente para voltarmos à paz”, frisou o antigo chefe de Estado moçambicano.

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