Encerrou nesta Quarta-feira, em Luanda, a 17.ª Cimeira de Negócios Estados Unidos da América–África, um encontro que reuniu mais de 1.500 participantes de 35 países africanos e norte-americanos, incluindo 12 Chefes de Estado e de Governo, altos representantes da Administração dos EUA, líderes empresariais, instituições financeiras e organismos multilaterais.
Como resultado, cerca de dois mil milhões de dólares é o valor global de acordos de investimentos assinados durante a 17.ª Cimeira de Negócios Estados Unidos-África.
Os dados foram avançados pela directora do Conselho Corporativo para África, Florizelle Liser, na cerimónia de encerramento do maior fórum de negócios, que decorreu de 22 a 25 de Junho, em Luanda.
Segundo a responsável, parte do investimento é destinado ao Corredor do Lobito que considera ser muito importante.
Quanto ao balanço geral do evento, Florizelle Liser considerou positivo e felicitou o Governo de Angola pelo sucesso da Cimeira.

Durante quatro dias, os participantes abordaram temas estratégicos como energia e transição verde, minerais críticos, infraestrutura digital e de saúde, comércio intra-africano, liderança jovem e inovação tecnológica.
A agenda do último dia (25 de Junho) incluiu sessões privadas de encerramento, reuniões bilaterais de alto nível, painéis sobre espaço e inovação tecnológica, saúde, desporto e o balanço das parcerias firmadas com o sector privado.
Entre os acordos anunciados ou formalizados, destacam-se Parcerias com as empresas Mitrelli, Sun Africa, Cybastion e Acrow Bridge, Lançamento de programas de financiamento para PME africanas, Protocolos em áreas como inteligência artificial, segurança cibernética, produção de dispositivos médicos e inovação urbana e Cooperação tripartida entre Angola, RDC e Zâmbia no quadro do Corredor do Lobito.
No discurso de encerramento, o ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, destacou que Angola organizou a melhor cimeira de negócios Estados Unidos da América – África.
Angola, segundo o governante, mantém o compromisso e o seu papel de facilitador da integração económica e promotor da estabilidade regional.
“Esta Cimeira não termina hoje: ela inicia um novo ciclo de cooperação mais equilibrada, com resultados concretos para os nossos povos”, disse.
A organização do evento, em parceria com o Corporate Council on Africa (CCA), foi amplamente elogiada por líderes empresariais e institucionais.
A próxima edição da Cimeira está prevista para 2026, com Angola a assumir o papel de plataforma de continuidade diplomática e económica.
Os painéis de debates reforçaram a importância de criar soluções conjuntas para os desafios globais e regionais, abrindo espaço para novas oportunidades de investimento e crescimento económico.