Angola e o Japão analisaram esta Sexta-feira, 04, em Luanda, os preparativos da 9ª Cimeira da Conferência Internacional de Tóquio sobre o Desenvolvimento de África (TICAD), que acontece entre os dias 20 e 22 de Agosto deste ano, na cidade japonesa de Yokohama.
A 9.ª edição da TICAD representa uma plataforma multilateral de alto nível dedicada à promoção do desenvolvimento sustentável do continente africano, com base em princípios de cooperação, co-propriedade e parceria internacional.
O documento foi rubricado pelo pelo director Ásia e Oceania do MIREX, Miguel Dialamicua e o chefe da Missão do Japão para a TICAD, Norio Maruyama.
Segundo um comunicado do Governo a que a FORBES ÁFRICA LUSÓFONA teve acesso, a reunião de concertação serviu para Norio Maruyama apresentar as principais linhas de organização da 9ª edição da TICAD, com especial foco na proposta preliminar do programa da Cimeira, bem como no papel do Presidente da República de Angola e presidente em exercício da União Africana (UA), enquanto co-presidente do referido evento internacional, João Lourenço.
“Durante o encontro, a delegação angolana recolheu informações detalhadas sobre o formato da Cimeira, os temas estratégicos em agenda e os painéis de alto nível, que contarão com a presença de Chefes de Estado e de Governo africanos e de altas entidades japonesas e internacionais”, lê -se no documento.
A 9ª edição da TICAD, refere o comunicado, será co-presidida por João Lourenço, na qualidade de presidente em exercício da UA, e pelo primeiro-ministro do Japão, Shigeru Ishiba, na qualidade de anfitrião do evento.
Por outro lado, explica o mesmo documento, a TICAD foi lançada em 1993 pelo Governo do Japão e, posicionou-se, desde então, como um fórum pioneiro de diálogo entre África e os seus parceiros de desenvolvimento, com foco na consolidação da paz, boa governação, crescimento económico e integração regional.
“A iniciativa que celebra 32 anos de existência no corrente ano, distingue-se por integrar Estados-Membros da União Africana, o Governo japonês e organizações internacionais co-organizadoras, nomeadamente a Organização das Nações Unidas (ONU), o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o Banco Mundial e a Comissão da União Africana (CUA), bem como representantes do sector privado, da sociedade civil e de instituições académicas”, conclui.
