Conselho de administração da Sonangol atingiu hoje limite de 5 anos de mandato

Faz hoje cinco anos desde que o Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço, nomeou, em decreto, o actual conselho de administração da petrolífera pública angolana Sonangol, liderado por Sebastião Pai Querido Martins, e que tem como administradores executivos, Belarmino Emílio Chitangueleca, Baltazar Agostinho Miguel, Jorge Barros Vinhas, Olga Lukocheka da Silva Sabalo Miranda, Kátia…
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Nomeado em plena “crise do combustível”, conselho de administração da maior empresa pública do país, a Sonangol, sofreu apenas pequenas alterações no board e segue em actividade, cumpridos cinco anos.
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Faz hoje cinco anos desde que o Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço, nomeou, em decreto, o actual conselho de administração da petrolífera pública angolana Sonangol, liderado por Sebastião Pai Querido Martins, e que tem como administradores executivos, Belarmino Emílio Chitangueleca, Baltazar Agostinho Miguel, Jorge Barros Vinhas, Olga Lukocheka da Silva Sabalo Miranda, Kátia Mariana Siliveli Epalanga Lutucuta e Osvaldo Inácio.

Completavam, na altura, o board que já sofreu alterações, como administradores não-executivos, André Lelo, José Gime, Lopo do Nascimento e Bernada Gonçalves Martins.

Assim, o conselho de administração da maior empresa pública nacional, que foi nomeado em plena “crise de combustíveis” que deixou parte do país sem capacidade de abastecimento dos principais derivados do crude – e que terá motivado a demissão do anterior board, com Carlos Saturnino à cabeça – completa o mandado e segue em funções, já que, até altura desta publicação, não houve qualquer indicação de exoneração por parte do Presidente da República.

O ‘homem forte’ da Sonangol

Há cinco anos que a Sociedade de Combustíveis de Angola é liderada por Sebastião Pai Querido Martins, um engenheiro de Minas, na opção por Petróleos, formado pela Universidade Agostinho Neto, em 1986.

Fluente em inglês, francês e italiano, tem vasto historial na empresa pública de petróleos, tendo começado a seu percurso de chefia quando assumiu a função de supervisor de produção na FINA Petróleos de Angola, onde ficou de 1979 a 1980.

Na sua trajectora, passou por vários caminhos, entre os quais, o de membro da Comissão de Gestão da Base Logística do kwanda, representante da participação da Sonangol U.E.E. no grupo empreiteiro do Bloco 2, chefe da divisão de produção da Direcção de Produção e Reservatórios da Sonangol U.E.E, presidente do conselho de administração e da comissão executiva da Sonangol Pesquisa e Produção.

Em 2010, chegou a membro do Conselho de Administração da Sonangol e, sete anos mais tarde nomeado administrador-executivo da Sonangol E.P, até que a 08 de Maio de 2019 veio a ser nomeado, em decreto presidencial, presidente do conselho de administração da petrolífera estatal angolana.

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