O Consulado Geral da República de Angola em Lisboa, vem pelo presente
esclarecer, que desde o dia 28 de Fevereiro do ano em curso, tem registado
uma afluência de utentes acima da média às suas instalações, localizadas em
Alcântara, segundo uma nota a que a FORBES ÁFRICA LUSÓFONA teve acesso.
A afluência, justifica o Consulado Geral de Angola em Lisboa, deriva do facto de a Agência para a Integração, Migração e Asilo (AIMA) ter dado início ao processo de emissão e renovação de autorização de residência, com particular realce, para a autorização de residência, atribuída ao abrigo do acordo com os países da CPLP, o chamado visto CPLP.
Para este processo de renovação de autorização de residência, a AIMA
estabelece prazos próprios, para a entrega de documentação específica, como
por exemplo, o Atestado de Registo Criminal documento que deve ser emitido
em coordenação com o Centro de Produção de Bilhetes de Identidade – CPBI
em Luanda.
“O elevado número de solicitantes diários que atinge algumas centenas
associado ao prazo de 48 horas estabelecido pela AIMA para a apresentação
da documentação tem pressionado os serviços e as condições de
acondicionamento dos utentes”, admite.
Nesta conformidade, o Consulado diz que gostaria de tranquilizar e assegurar à Comunidade Angolana residente na sua área de jurisdição bem como aos
demais utentes dos seus serviços que face a esta difícil situação garantirá o
funcionamento dos serviços de atendimento, buscando melhor solução à
presente situação.
O consulado apela aos utentes dos seus serviços à calma que evitem o alarmismo e a difusão de noticias falsas.
