Os Estados membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa assinaram nesta Sexta-feira a carta sobre os direitos e princípios em ambientes digitais, que, segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros são-tomense, vai contribuir para a sustentabilidade e aumentar a produtividade.
Gareth Guadalupe, que falava à imprensa enquanto Presidente do Conselho de Ministros da CPLP, que decorreu na capital são-tomense, referiu que a assinatura do documento representa “um marco histórico da presidência ‘protempore’ de São Tomé e Príncipe”, que tem como lema “Juventude e Sustentabilidade”.
Presidente do Conselho de Ministros da CPLP refere que a assinatura do documento representa um marco histórico da presidência ‘protempore’ de São Tomé e Príncipe, que tem como lema “Juventude e Sustentabilidade”.
“A economia digital, a desmaterialização, é algo que contribui para a sustentabilidade ambiental […], mais do que isso, faz aumentar a produtividade ao nível dos Estados membros da CPLP”, disse Gareth Guadalupe, ladeado pelo secretário executivo da CPLP, Zacarias da Costa.
O chefe da diplomacia são-tomense sublinhou que “a ideia desta carta de direitos e princípios em ambientes digitais é não só apresentar os direitos”, mas também que seja feita “de forma segura”. Por isso, nos articulados do documento foram asseguradas as questões da proteção dos dados pessoais.
“Hoje em dia nós comunicamos através da internet. A Internet é a base da comunicação, é o que nos aproxima nos quatro continentes […], mas queremos que essa comunicação seja feita em segurança. Queremos que a maximização da mobilidade e da potencialidade da economia digital também seja feita em segurança”, sublinhou o responsável, citado pela Lusa.
O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Paulo Rangel, destacou igualmente como “ponto alto” da reunião a assinatura da carta, considerando que, para os países da CPLP, e em particular para aqueles “que estão em desenvolvimento acelerado, o digital é a via de queimar algumas etapas e, portanto, poder ter o desenvolvimento muito mais rápido do que seria expectável se não convertessem a sua governação, a sua administração pública, a toda uma lógica digital”.