CPLP defende adopção de mecanismos que estimulam resiliência às alterações climáticas

Os representantes dos parlamentos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa defenderam, esta semana, em Portugal, a adopção de mecanismos de cooperação entre os Estados-membros, para o desenvolvimento de acções que promovam a resiliência dos países às alterações climáticas e o desenvolvimento de sistemas de produção alimentar sustentáveis. A recomendação consta do comunicado final da…
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A recomendação consta do comunicado final da XI Reunião da Assembleia Parlamentar da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, que decorreu esta semana no parlamento português.
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Os representantes dos parlamentos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa defenderam, esta semana, em Portugal, a adopção de mecanismos de cooperação entre os Estados-membros, para o desenvolvimento de acções que promovam a resiliência dos países às alterações climáticas e o desenvolvimento de sistemas de produção alimentar sustentáveis.

A recomendação consta do comunicado final da XI Reunião da Assembleia Parlamentar da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (AP-CPLP), que decorreu no parlamento português, com o tema Livre Circulação de Bens e Serviços no Espaço da CPLP.

“As delegações, observando o impacto nefasto das alterações climáticas na vida de milhões de pessoas em todo o mundo, cuja particular incidência nos países em desenvolvimento tem provocado o aumento do número de pessoas em situação de extrema vulnerabilidade, identificaram como relevante a adopção de mecanismos de cooperação entre os Estados-membros”, lê-se no documento a que Lusa teve acesso.

Segundo entendem os representantes, os recursos disponíveis deverão ser utilizados de forma sustentável, de modo a mitigar os impactos negativos da crise climática. “A educação ambiental deve ser encarada como área prioritária de actuação, assumindo particular relevância à atenção aos jovens e mulheres”, consideram.

No evento participaram representantes dos parlamentos de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial (Senado), Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. O Brasil esteve ausente devido à proximidade da segunda volta das eleições presidenciais, que se realiza neste Domingo, 30 de Outubro.

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