“Muito está feito, mas muito há ainda por fazer”, a declaração é de Paulino Jerónimo, presidente da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis perante uma sala cheia, em Houston, para se falar e debater as oportunidades de exploração de blocos petrolíferos em Angola. “A promoção e negociação permanente de blocos licitados não adjudicados, de áreas livres em blocos concessionados e de concessões atribuídas à ANPG tem como objectivo potenciar os investimentos nas actividades de exploração e produção de petróleo e gás natural, mediante o procedimento do concurso público limitado e negociação directa, nos termos permitidos pela Lei das Actividades Petrolíferas (artigo 44 da Lei 10/04 de 12 Novembro). Com esta facilidade pretendemos receber propostas concretas de empresas que já operam em Angola e também de operadores que só agora decidiram encetar negociações connosco”, sublinhou o presidente da ANPG. Ou seja, abre-se agora a possibilidade das empresas negociarem continuamente blocos que não tenham recebido propostas durante a licitação normal, ao abrigo do regime de oferta permanente.
Paulino Jerónimo anuncia ainda a elaboração de um estudo de competitividade para análise “do quão competitivos somos” e a optimização de custos através de iniciativas com parcerias.
Marcaram presença na conferência empresas angolanas e americanas, com destaque para a Chevron, Esso, Intanka, Sangura, RSK, Brite, Alfort/MIT e APEX, mas também a SNL, Sonamet, Petrolog e ANS.