Economia de STP enfrenta desequilíbrios e inflação elevada, considera FMI

A economia de São Tomé e Príncipe enfrenta sérios desafios e experimenta grandes desequilíbrios, crescimento lento e inflação elevada, considera o Fundo Monetário Internacional (FMI). Esta conclusão resulta de uma visita realizada naquele país lusófono, de 09 a 23 de Fevereiro do ano em curso, por uma equipa do FMI liderada pelo chefe da Missão…
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Escassez de energia e aumento acentuado dos preços globais de alimentos e combustíveis desaceleraram crescimento de São Tomé e Príncipe para cerca de 0,9%, diz o chefe de missão do FMI.
Economia

A economia de São Tomé e Príncipe enfrenta sérios desafios e experimenta grandes desequilíbrios, crescimento lento e inflação elevada, considera o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Esta conclusão resulta de uma visita realizada naquele país lusófono, de 09 a 23 de Fevereiro do ano em curso, por uma equipa do FMI liderada pelo chefe da Missão para São Tomé e Príncipe, Slavi Slavov, em que foi discutida com as autoridades são-tomenses o apoio da instituição à sua política e planos de reforma.

De acordo com o comunicado publicado nesta Quinta-feira no website do FMI e consultado pela FORBES ÁFRICA LUSÓFONA, no final da visita, Slavi Slavov referiu que as condições económicas de São Tomé e Príncipe são desafiantes. “As vulnerabilidades socioeconómicas de longa data foram agravadas pela pandemia da Covid-19, escassez persistente de energia, inundações no final de 2021 e início de 2022 e um aumento acentuado nos preços globais de alimentos e combustíveis”, afirmou o quadro do FMI. 

Como resultado, segundo sustentou o responsável, o crescimento em 2022 desacelerou para cerca de 0,9%, abaixo da média de cerca de 4% nos anos anteriores, sendo que a inflação atingiu 25,6% de Janeiro do ano passado ao mesmo mês de 2023 e as reservas internacionais caíram substancialmente.

A equipa do Fundo Monetário Internacional dá nota positiva ao compromisso do governo são-tomense de implementar as políticas necessárias para restaurar a estabilidade macroeconómica, melhorar as condições de vida da população, promover a recuperação económica e crescimento sustentável e inclusivo.

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