Os Estados Unidos da América (EUA) nunca impuseram sanções à Guiné-Bissau por falhas no combate ao tráfico humano ou outras razões, disse nesta Terça-feira o embaixador norte-americano para o Senegal e Guiné-Bissau, Michael Raynor.
O diplomata foi recebido pelo Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, e, depois da audiência no Palácio da Presidência, falou aos jornalistas sobre as relações dos dois países.
“Quero agradecer a oportunidade de esclarecer que nunca houve sanções impostas à Guiné-Bissau sobre o tráfico de pessoas ou outras quaisquer”, afirmou.
O embaixador respondia a uma pergunta sobre uma notícia de 2023 que dava conta de que os EUA anunciaram sanções a vários territórios, entre os quais Guiné-Bissau, por falhas na luta contra o tráfico humano.
Michael Raynor explicou que os Estados Unidos da América fazem uma avaliação anual do desempenho dos países sobre o tráfico de pessoas.
Segundo disse, “os países colocados num nível mais baixo não são alvo de sanções, mas sim de restrições nas relações e parcerias com os EUA”.
Foi o que aconteceu em 2023 com a Guiné-Bissau, como apontou, adiantando que no ano passado (em 2024), o país africano “fez bons esforços no combate ao tráfico de pessoas”, o que o “retirou de uma categoria menor e eliminou as restrições”.
Michael Raynor, citado pela Lusa, disse que na conversa com o Presidente guineense agradeceu os progressos e pediu que continue os esforços para que a Guiné-Bissau se mantenha nesta posição.