Empresa angolana Tecnair investe 2 milhões de dólares na formação quadros

A Tecnair, empresa angolana, investiu dois milhões de dólares durante 10 anos na formação de seus quadros, essencialmente para helicópteros nacionais e região austral, informou esta Segunda-feira, 30, em Luanda, o proprietário e director-geral da instituição, Brandão Ramos. “Este investimento foi feito para formação contínua dos quadros da Tecnair, em Itália, como fabricantes dos helicópteros…
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“Este investimento foi feito para formação contínua dos quadros da Tecnair, em Itália, como fabricantes dos helicópteros em França com fabricantes dos motores e também nos Estados Unidos da América como fabricantes dos equipamentos dos aviões”, explicou o director-geral da empresa.
Economia

A Tecnair, empresa angolana, investiu dois milhões de dólares durante 10 anos na formação de seus quadros, essencialmente para helicópteros nacionais e região austral, informou esta Segunda-feira, 30, em Luanda, o proprietário e director-geral da instituição, Brandão Ramos.

“Este investimento foi feito para formação contínua dos quadros da Tecnair, em Itália, como fabricantes dos helicópteros em França com fabricantes dos motores e também nos Estados Unidos da América como fabricantes dos equipamentos dos aviões”, explicou Brandão Ramos.

Segundo o director-geral da empresa, que falava à imprensa no final do lançamento do “Hangar da Tecnair Maintenace”, 1.ª Approved Maintenance Organization, este investimento começou há muitos anos e a empresa actualmente tem oito engenheiro e 42 técnicos de manutenção aeronáutica (TMA).

No entanto, o responsável referiu que a empresa tem um investimento total em infra-estruturas e equipamentos de grande suporte superior a 10 milhões de dólares dos seus sócios.

“Nunca tivemos nenhum apoio, nem adiantamento do Estado angolano, andamos sempre no quilapi, estão sempre a nos dever”, realçou.

Ramos disse que a empresa de momento não precisa de absorver mais mão de obras nacional, porque todos os técnicos que a Tecnair tem são os necessários para continuar a assistência e manutenção dos helicópteros que vendem.

A Tecnair, avançou, que actualmente no país têm seis helicópteros na Força Aérea, seis na Bestfly e quatro na Sonair, acrescentando que até ao final de 2027 haverá 47 helicópteros em Angola e que continuarão a absorver formando jovens que saem de cursos de engenharia.

“Normalmente, estes jovens concluem o ensino médio com pouca experiência que são as capacidades técnicas e vamos formá-los para garantir a continuidade”, assegurou o proprietário da empresa.

A empresa, segundo disse, não ficará apenas com os helicópteros, pois o próximo passo é passar para os aviões de asas fixas da viação civil no país, “por este motivo, viemos inaugurar 1.ª Approved Maintenance Organization Organização de Manutenção Aprovada (AMO), certificada pela Direcção Nacional de Aviação Civil em Angola (DNAC)”.

Por outro lado, o ministro dos Transporte angolano, Ricardo Viegas D’Abreu, referiu que a inauguração representa um passo importante para consolidação do sector aeronáutico nacional e macro, que é o atingir da soberania técnica.

“Podemos falar de aviões e helicópteros, mas precisamos de ter capacidade de garantir a manutenção e a assistência destes equipamentos em território nacional”, frisou Ricardo Viegas de D’Abreu.

De acordo com o governante, isto tem um impacto muito grande não apenas na capacidade operacional e de resposta, mas também a nível dos custos de todas actividades aeronáutica de Angola pelo facto de ter actualmente alinhado as melhores práticas internacionais.

O ministro dos Transporte disse ainda que com a colecção deste empreendimento, serão reduzidos os custos porque para se fazer a manutenção dos equipamentos aeronáuticos era necessário transportar para o exterior do país, mas a partir de agora será feito em Angola.

“Este é a parte que mais nos orgulha é feito em Angola, com técnicos angolanos, no entanto, foram criados empregos e novas carreiras de profissionais aeronáuticos”, orgulhou-se.

A Tecnair é uma empresa especialista em reparação e manutenção de aviões, há mais de 10 anos no território nacional ao serviço das Forças Armadas Angolana (FAA).

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