Há mexidas na direcção da Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH), braço empresarial do Estado moçambicano, nos negócios de petróleo e gás. Cerca de três meses após a nomeação da sua nova presidente do conselho de administração, Ludovina Bernardo, a firma moçambicana conta desde ontem, Terça-feira, 26, com quatro novos administradores-executivos.
A nova estrutura do conselho de administração da ENH é agora constituída por Mônica Juvane, administradora-executiva do pelouro de pesquisa e produção, Acácio Langa, que passa a liderar o pelouro comercial e novos negócios, Lovemore Chibaya, que está no comando do pelouro de Administração e Finanças e Nelson Cossa, que é novo administrador-executivo para a Engenharia e Desenvolvimento.
De acordo com uma nota publicada na página electrónica da ENH, os administradores foram nomeados em assembleia geral dirigida pela presidente do Instituto de Gestão das Participações do Estado (IGEPE), Ana Coanai, que também empossou os novos gestores.
Na ocasião, Ana Coanai sublinhou que a ENH é uma empresa de “referência” cujo mandato deve ser seguido com rigor. Por sua vez, a Presidente do Conselho de Administração da ENH, Ludovina Bernardo, explicou que as nomeações visam “assegurar a continuidade da implementação da visão de crescimento da empresa”.
De acordo com o relatório e contas da ENH de 2023, a empresa obteve um resultado líquido de cerca de 3,6 mil milhões de Meticais (cerca de 55 milhões de dólares norte-americanos), depois do lucro que rondou em 462 milhões de Meticais (cerca de 7 milhões de dólares norte-americanos) no ano de 2022.
No tocante às vendas de gás natural, a ENH obteve no ano passado receitas na ordem de 1,6 mil milhões de Meticais, equivalentes a cerca de 25 milhões de dólares. Em Dezembro do ano 2023, a ENH empregava 222 trabalhadores.
*Rodrigo Oliveira