Empresário Adérito Areias defende abertura “aligeirada” das exportações em Angola

O empresário angolano, Adérito Areias, defendeu esta Sexta-feira, na província do huambo, uma abertura “aligeirada” das exportações, justificando que, nesta altura, tem 70 mil toneladas de sal em stock nas Salinas Calombolo. Adérito Areias apresentou a sua preocupação no final do painel o “Plano de desenvolvimento ao longo do corredor do Lobito – Infra-estrutura”, discutido…
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Em resposta, o ministro dos Transportes, Ricardo Viegas de Abreu, admitiu que há necessidade do executivo reactivar a vocação exportadora que o país tem nos diferentes domínios.
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O empresário angolano, Adérito Areias, defendeu esta Sexta-feira, na província do huambo, uma abertura “aligeirada” das exportações, justificando que, nesta altura, tem 70 mil toneladas de sal em stock nas Salinas Calombolo.

Adérito Areias apresentou a sua preocupação no final do painel o “Plano de desenvolvimento ao longo do corredor do Lobito – Infra-estrutura”, discutido durante o Fórum de Oportunidades de Investimento ao Longo do Corredor do Lobito.

“Produzimos, por dia, mil toneladas e estamos em vias de parar, porque não temos hipóteses de escoamento. Portanto, o problema da abertura das fronteiras é urgente. Segundo, o problema do custo do transporte (…)”, apelou.

Feito as contas, disse, “eu pago por um caminhão de 35 toneladas, que vai carregar à salina que fica a 60 quilómetros do Lobito e que vai para o Luau, 1 200 000 mil de kwanzas. Eu pago pelo transporte do comboio 3 milhões de kwanzas para sair do Lobito ao Luau”.

Economicamente, segundo considerou o empresário, “é muito difícil nós podermos manter isso. Nós precisamos urgente desse comboio”.

Em resposta, o ministro dos Transportes, Ricardo Viegas de Abreu, admitiu que há necessidade do executivo reactivar a vocação exportadora que o país tem nos diferentes domínios.

“Penso que temos equipas já a trabalhar nesse sentido a nível da equipa económica para termos um país mais facilitador de exportação”, assegurou.

De acordo com o ministro angolano, relativamente às tarifas de transporte, que não são só uma componente da vocação, tem outras componentes, incluindo o próprio custo de produção.

“É preciso olharmos para toda a cadeia de custo. Mas também eu acho que é um trabalho que estamos a fazer e que se pode fazer, quer com o Caminho de Ferro de Benguela, quer com a Lobito Atlantic Railway, no sentido de conseguirmos garantir aqui tarifas preferenciais, em função de garantia de volume”, realçou.

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