Os empresários chineses rubricaram um acordo geral com o presidente da Câmara do Comércio, Agricultura, Indústria e Serviços (CCIAS), Mama Samba Embaló.
Um grupo de 17 empresários da província chinesa de Hunan anunciou a construção na Guiné-Bissau de uma fábrica para transformação local da castanha de caju, principal produto agrícola e de exportação do país africano.
Os empresários chineses, que terminou há dias uma visita de prospecção de dois dias a Bissau, rubricaram um acordo geral com o presidente da Câmara do Comércio, Agricultura, Indústria e Serviços (CCIAS), Mama Samba Embaló.
O ato foi testemunhado pelo ministro guineense do Comércio e Indústria, Orlando Viegas, que enalteceu a oportunidade que os empresários chineses vão trazer para o país, nomeadamente a “mudança do paradigma”.
“É uma grande vantagem para o país. A castanha do caju é o produto estratégico do país e é preciso que seja valorizado”, afirmou Viegas.
O governante notou que, até aqui, países vizinhos da Guiné-Bissau beneficiam da castanha do caju do país através do contrabando nas fronteiras.
Orlando Viegas admitiu que alguns países tinham fábricas de transformação que eram alimentadas com a castanha contrabandeada da Guiné-Bissau.
“A título de exemplo, vimos muitas fábricas de transformação a serem fechadas em Ziguinchor porque montámos um sistema rigoroso de controlo nas fronteiras”, declarou o ministro guineense, citado pela Lusa.