A ENSA Seguros de Angola anunciou a abertura das candidaturas para a 8.ª edição do Prémio ENSA-ARTE 2026, uma iniciativa que há mais de três décadas se afirma como uma das mais prestigiadas plataformas de valorização e reconhecimento das artes plásticas em Angola.
O concurso, de âmbito nacional e periodicidade bienal, destina-se a artistas e criadores nas áreas de Pintura, Escultura e, pela primeira vez, Performance Artística, modalidade que combina elementos de teatro, música, dança e artes visuais.
As candidaturas decorrem até 12 de Janeiro de 2026, e o primeiro classificado em cada modalidade receberá um prémio no valor de 6 milhões de kwanzas, enquanto o segundo lugar será distinguido com 3 milhões de kwanzas e uma viagem de intercâmbio artístico-cultural em França. As obras concorrentes deverão ser apresentadas ao júri até à mesma data, segundo comunicado enviado à FORBES ÁFRICA LUSÓFONA.
De acordo com o presidente da Comissão Executiva da ENSA, Mário Mota Lemos, o ENSA-ARTE é “uma forma de promoção, valorização e reconhecimento do talento nacional”, reflectindo o compromisso da ENSA com a responsabilidade social corporativa e com o desenvolvimento cultural do país.
“Este concurso é, hoje, uma verdadeira referência no panorama artístico nacional, reunindo criadores de diferentes gerações e estilos, unidos pelo mesmo propósito de expressar, através da arte, a identidade angolana”, afirmou o gestor, citado no documento.
O evento de lançamento da edição 2026 decorreu no Auditório da Sede da ENSA, e contou com a presença do ministro da Cultura, Filipe Zau, da embaixadora de França em Angola, Sophie Aubert, e das administradoras da ENSA, Matilde Guebe e Amália Quintão.
Para o ministro da Cultura, a cooperação entre a ENSA, o Ministério e a Embaixada de França “é um exemplo do papel que as empresas podem desempenhar na valorização do trabalho dos artistas e na consolidação do espaço cultural angolano”.
“É importante que as empresas sintam a relevância da arte e do trabalho dos artistas, e apoiem a sua visibilidade e dignificação”, defendeu Filipe Zau.
Por sua vez, a embaixadora Sophie Aubert sublinhou que a parceria entre a ENSA e a França, através da Alliance Française, “tem permitido promover e valorizar as artes e os artistas angolanos fora de Angola”, destacando o prémio de intercâmbio cultural como “uma ponte simbólica entre criadores angolanos e o público francês”.
Com mais de 30 anos de existência, o ENSA-ARTE consolidou-se como um símbolo da integração entre cultura e responsabilidade empresarial, numa altura em que o sector privado em Angola tem vindo a reforçar a sua presença em iniciativas culturais. A adição da Performance Artística à edição de 2026 representa uma abertura à inovação e à interdisciplinaridade, sinalizando a evolução do panorama artístico nacional.





