As exportações angolanas de petróleo no primeiro trimestre de 2024 atingiram os 7,7 mil milhões de dólares, valor que se posiciona abaixo dos 8,6 mil milhões de dólares do trimestre anterior, ou seja, do quarto trimestre do ano passado.
Entretanto, o valor do primeiro trimestre do ano em curso está acima dos 6,9 mil milhões de dólares arrecadados no mesmo período de 2023, como mostram os dados da análise das realizações do primeiro trimestre e perspectivas do petróleo bruto para o segundo trimestre de 2024, apresentados nesta Quinta-feira, pelo Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás (MIREMPET).
No que a mercadoria exportada diz respeito, os dados indicam um total de 94 milhões de barris de petróleo exportado no primeiro trimestre do ano em curso, números que representam um aumento de 7% no comparativo com o trimestre anterior, entretanto uma queda de 8% que o exportado no mesmo período do ano passado.
A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) foi responsável por 26,6% das exportações, enquanto a Azule exportou 16,2%, seguidos pela Sonangol 15,7% e a Total 11,6%.
A China foi o principal destino das exportações do petróleo angolano, tendo recebido mais de 49% do total das exportações, seguida da Índia que recebeu 13% e da Espanha, com 8,7%.
Gás rendeu mais de 390 milhões de dólares no primeiro trimestre
O dados apresentados pelo MIREMPET mostram igualmente que foram exportados um total de 966 mil toneladas métricas de gás, entre os quais o LNG, LPG e condensados.
Assim, o gás rendeu 393 milhões de dólares no primeiro trimestre do ano em curso, sendo que no específico, mostram os dados, do LNG foi exportado um total de 750,287 mil toneladas, ao preço médio de 417,8 dólares por tonelada.
O Butano rendeu um volume de exportação de 220,5 toneladas, ao preço médio de 624,2 dólares por tonelada, enquanto o volume exportado do propano foi de 181,9 mil toneladas, ao preço médio de 337,4 dólares por tonelada. Já os condensados renderam 33,9 mil toneladas ao preço médio de 545,5 dólares por tonelada.
No que toca a destino do gás exportado, o LNG foi essencialmente para a Índia, que recebeu 54,6%; Itália, pouco mais de18%, e para Tailândia, que recebeu 9,3%.
Por sua vez, o gás propano teve como principal destino os EUA, que recebeu 11%, China (11%), Portugal (5%), enquanto a vizinha Namíbia absorveu a totalidade do gás butano exportado.