Exportações lusófonas para a China caem mais de um quarto até Abril

As exportações dos países de língua portuguesa para a China caíram 26% nos primeiros quatro meses de 2025, em comparação com igual período do ano passado. De acordo com informação dos Serviços de Alfândega da China, divulgada na Terça-feira, entre Janeiro e Abril o bloco lusófono vendeu mercadorias no valor de 34,3 mil milhões de…
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De acordo com informação dos Serviços de Alfândega da China, entre Janeiro e Abril o bloco lusófono vendeu mercadorias no valor de 34,3 mil milhões de dólares para o mercado chinês.
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As exportações dos países de língua portuguesa para a China caíram 26% nos primeiros quatro meses de 2025, em comparação com igual período do ano passado.

De acordo com informação dos Serviços de Alfândega da China, divulgada na Terça-feira, entre Janeiro e Abril o bloco lusófono vendeu mercadorias no valor de 34,3 mil milhões de dólares para o mercado chinês.

Segundo os dados, reunidos pelo Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Fórum de Macau), este é o valor mais baixo para os primeiros quatro meses de um ano desde 2020, no início da pandemia de covid–19.

A descida deveu-se, sobretudo, ao maior fornecedor lusófono do mercado chinês, o Brasil, cujas vendas caíram 29,8% para 27,1 mil milhões de dólares.

Além disso, também o segundo maior parceiro comercial chinês no bloco lusófono, Angola, viu as exportações decrescerem 6,1%, para 5,49 mil milhões de dólares. Também as vendas de mercadorias de Portugal para a China diminuíram 12,5% para 883,2 milhões de dólares.

Sete dos nove países de língua portuguesa viram cair as respetivas exportações para o mercado chinês.

As excepções foram Moçambique, cujas vendas subiram mais de um quarto (26,3%) para 604,7 milhões de dólares, e a Guiné-Bissau, que não exportou qualquer mercadoria para a China nos primeiros quatro meses de 2025, tal como no mesmo período do ano passado.

Já as exportações da Guiné Equatorial para o mercado chinês, diz a Lusa, desceram quase metade (48,1%), para 203,5 milhões de dólares. As vendas de Timor-Leste, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe encolheram 96,1%, 83,3% e 58,3%, respectivamente, embora nenhum dos três países tenha vendido mais de cinco mil dólares em mercadorias.

 

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