As exportações portuguesas de bens para Angola cresceram cerca de 9,3%, em 2021, para 951,6 milhões de euros, acima dos 870 milhões de euros registados em 2020, depois de um o declínio que se assistia desde 2017.
Segundo dados da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), baseados em informações do Instituto Nacional de Estatística, do Banco de Portugal e do Internacional Trade Center, entre os bens enviados para Angola, destacam-se as máquinas e aparelhos, que representam 29,1% do total das exportações, químicos (11,9% do total), productos agrícolas (11,3% do total), produtos alimentares (9,2% do total) e os metais comuns (9,1% do total).
Os números divulgados pela AICEP dão conta que, apesar do país africano ter subido da oitava posição em 2017 para a nona a partir de 2019, no ranking dos clientes de Portugal, a quota de mercado diminuiu de 3,25% em 2017 para 1,62% em 2020 e 1,5% em 2021.
No sentido inverso, as importações portuguesas de Angola registaram um crescimento a uma média anual de 26,4% entre 2021 e 2017. Entretanto, o ano passado ficou em 80,6 milhões de euros, valores bastante inferiores aos de 2017 (278,9 milhões de euros) e 2020 (389 milhões de euros.
Os combustíveis minerais, com 67,4% do total, produtos agrícolas (15,3%), produtos alimentares (8,0%), madeira e a cortiça (2,6%) e os minerais e minérios (2,0%) destacam-se entre os principais bens de origem angolana importados por Portugal no ano passado.